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domingo, 11 de setembro de 2011

Os atentados de 11 de setembro de 2001 geraram algumas das imagens mais marcantes deste início de século.



Os atentados de 11 de setembro de 2001

geraram algumas das imagens mais 

marcantes deste início de século.




     Os atentados de 11 de setembro de 2001 geraram algumas das imagens mais marcantes deste início de século. Os cenários dos ataques: O World Trade Center, em Nova York, o Pentágono, na Virgínia, e a Pensilvânia, onde a quarta aeronave caiu, foram exaustivamente fotogrados ao longo da última década. O mesmo aconteceu com o Afeganistão, território da guerra ao terror iniciada por George W. Bush, ex-presidente americano que, junto de Osama bin Laden, se tornou um dos rostos mais relacionados ao 11/9. Hoje, o memorial em homenagem às vítimas e o novo arranha-céu, erguidos onde antes ficavam as Torres Gêmeas, são os novos símbolos que remetem àquele dia. Visualmente, mesmo 10 anos depois, 11 de setembro ainda parece inesgotável.



                                                             



                                                                        



                                                                    


foto

Homenagem vitimas assim como Terror de 11 de Setembro de 2001 -

 

O Último Discurso
O Grande Ditador
Charles Chaplin

Sinto muito, mas não pretendo ser um imperador. Não é esse o meu ofício. Não pretendo governar ou conquistar quem quer que seja. Gostaria de ajudar - se possível - judeus, o gentio ... negros ... brancos.

Todos nós desejamos ajudar uns aos outros. Os seres humanos são assim. Desejamos viver para a felicidade do próximo - não para o seu infortúnio. Por que havemos de odiar ou desprezar uns aos outros? Neste mundo há espaço para todos. A terra, que é boa e rica, pode prover todas as nossas necessidades.

O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. A cobiça envenenou a alma do homem ... levantou no mundo as muralhas do ódio ... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas duas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.

A aviação e o rádio aproximaram-se muito mais. A próxima natureza dessas coisas é um apelo eloqüente à bondade do homem ... um apelo à fraternidade universal ... à união de todos nós. Neste mesmo instante a minha voz chega a milhões de pessoas pelo mundo afora ... milhões de desesperados, homens, mulheres, criancinhas ... vítimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes. Aos que me podem ouvir eu digo: "Não desespereis!" A desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia ... da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano. Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores sucumbem e o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo. E assim, enquanto morrem os homens, a liberdade nunca perecerá.

Soldados! Não vos entregueis a esses brutais ... que vos desprezam ... que vos escravizam ... que arregimentam as vossas vidas ... que ditam os vossos atos, as vossas idéias e os vossos sentimentos! Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem a uma alimentação regrada, que vos tratam como um gado humano e que vos utilizam como carne para canhão! Não sois máquina! Homens é que sois! E com o amor da humanidade em vossas almas! Não odieis! Só odeiam os que não se fazem amar ... os que não se fazem amar e os inumanos.

Soldados! Não batalheis pela escravidão! lutai pela liberdade! No décimo sétimo capítulo de São Lucas é escrito que o Reino de Deus está dentro do homem - não de um só homem ou um grupo de homens, mas dos homens todos! Está em vós! Vós, o povo, tendes o poder - o poder de criar máquinas. O poder de criar felicidade! Vós, o povo, tendes o poder de tornar esta vida livre e bela ... de fazê-la uma aventura maravilhosa. Portanto - em nome da democracia - usemos desse poder, unamo-nos todos nós. Lutemos por um mundo novo ... um mundo bom que a todos assegure o ensejo de trabalho, que dê futuro à mocidade e segurança à velhice.

É pela promessa de tais coisas que desalmados têm subido ao poder. Mas, só mistificam! Não cumprem o que prometem. Jamais o cumprirão! Os ditadores liberam-se, porém escravizam o povo. Lutemos agora para libertar o mundo, abater as fronteiras nacionais, dar fim à ganância, ao ódio e à prepotência. Lutemos por um mundo de razão, um mundo em que a ciência e o progresso conduzam à ventura de todos nós. Soldados, em nome da democracia, unamo-nos.

Hannah, estás me ouvindo? Onde te encontres, levanta os olhos! Vês, Hannah? O sol vai rompendo as nuvens que se dispersam! Estamos saindo da treva para a luz! Vamos entrando num mundo novo - um mundo melhor, em que os homens estarão acima da cobiça, do ódio e da brutalidade. Ergues os olhos, Hannah! A alma do homem ganhou asas e afinal começa a voar. Voa para o arco-íris, para a luz da esperança. Ergue os olhos, Hannah! Ergue os olhos!

                                         

                                          

NASA Remembers September 11th

NASA Remembers September 11th

Rebeldes líbios prendem imigrantes africanos Acusados de lutar como mercenários ao lado de Muamar Kadafi, centenas de negros são mantidos prisioneiros em Trípoli


Rebeldes líbios prendem imigrantes africanos


Acusados de lutar como mercenários ao lado de Muamar Kadafi, centenas de negros são mantidos prisioneiros em Trípoli





Enquanto líderes rebeldes pedem aos seus companheiros que evitem vingança contra seus "irmãos líbios", alguns combatentes têm voltado sua ira aos imigrantes vindos da África Subsaariana. Sem nenhuma evidência exceto à cor de sua pele, centenas deles foram presos acusados de lutar como mercenários ao lado de Muamar Kadafi.



Foto: NYT
Sem nenhuma evidência clara, africanos são mantidos prisioneiros pelos rebeldes em Trípoli




Ainda assim, em um país com uma longa história de violência racista, o fato de africanos ajudarem o governo de Kadafi serve quase como uma prova de fé entre os rebeldes. E desde a queda do líder, a caça por pessoas suspeitas de serem mercenárias tornou-se uma preocupação importante.


Defensores dos direitos humanos acreditam que essa situação em Trípoli - em que os negros africanos servem de bode expiatório para os rebeldes - se assemelha ao ocorrido na cidade de Benghazi. Quando os rebeldes tomaram seu controle, há seis meses, os negros chegaram a ser linchados.

      A recente prisão dos africanos, no entanto, ocorre em um momento delicado quando o novo governo provisório tenta estabelecer sua credibilidade. O tratamento dado aos presos será um teste crucial tanto do compromisso do governo provisório com o Estado de direito, quanto de sua capacidade de controlar seus milhares de combatentes frouxamente organizados. Além disso, o novo governo também espera atrair de volta os milhares de trabalhadores estrangeiros necessários para ajudar a reconstruir a Líbia.
Cerca de 300 negros estavam sendo mantidos prisioneiros em um hangar mal iluminado de concreto. Vários disseram ter sido presos enquanto andavam nas ruas ou em suas casas, sem armas. Alguns disseram ser líbios de pele escura da região sul do país. "Nós não sabemos por que estamos aqui", disse Abdel Karim Mohamed, 29.
     El Araby Abu el-Meida, um engenheiro de 35 anos que virou rebelde, parecia quase pedir desculpas pelas condições. "Somos todos civis e não temos experiência em coordenar prisões", disse ele.
    Nos últimos dias, o governo provisório iniciou o esforço para a centralização do processamento e detenção dos prisioneiros. Abdel Hakim Belhaj, o líder dos rebeldes do conselho de Trípoli, disse que na quarta-feira passada estendeu sua proteção a um grupo de 10 trabalhadores africanos que chegou a seu quartel-general em busca de refúgio.
    "Nós não concordamos com as prisão das pessoas apenas porque elas são negras", disse ele. "Nós entendemos o problema, mas ainda estamos em uma zona de batalha."
* Por David D. Kirkpatrick