“Livro vem do verbo livrar – tendo como
principal objetivo livrar-te da ignorância”
P. F. Filipini
Saiba quais são as melhores universidades do mundo que oferecem aulas online de graça
23/05/2012
A iniciativa, chamada OpenCourseWare, já
contagiou Harvard, Yale, Princeton, Stanford e mais de 200 universidades
espalhadas por todos os continentes
O movimento de compartilhamento livre de conteúdos acadêmicos, chamado de OpenCourseWare (OCW), começou há 10 anos
As melhores universidades do mundo estão abrindo suas salas de aula para que estudantes de todo planeta possam usufruir de suas aulas gratuitamente e a qualquer hora pela internet. Espalhados por todos os continentes, universidades e alunos se encontram para trazer acesso à educação de qualidade. Harvard, Yale, Princeton, Stanford, MIT, Columbia, Berkeley... A lista é longa e promete aumentar cada vez mais. No Brasil, a FGV e a Unicamp são os destaques entre as que aderiram à ideia.
» MIT e Khan Academy fazem parceria para desenvolver video aulas
» Gênio da matemática dá aulas no Youtube
» 3 motivos para a educação online
Reunindo as universidades de Princeton, Michigan, Pennsylvania e Stanford, a plataforma Coursera foi lançada esse ano e desenvolvida pelos professores Andrew Ng e Daphne Koller, do Departamento de Ciências da Computação da Universidade de Stanford. “Eles viram o desejo e necessidade de educação de qualidade - e acessível - que poderia capacitar as pessoas para mudarem suas vidas, a vida de suas famílias e das comunidades em que viviam”, disse uma porta-voz do Coursera ao Universia Brasil.
Atualmente, o Coursera possui mais de 1 milhão de inscrições e oferece cursos nas áreas de humanas, economia, matemática, medicina, biologia, ciências sociais e ciências da computação. As aulas possuem datas específicas de início e além dos conteúdos passados, também oferecem materiais de leitura, exercícios e atividades para entrega.
Não é possível obter certificados, mas os usuários podem receber uma declaração de participação dos cursos. A decisão cabe aos professores e suas respectivas universidades, variando de curso para curso. Os organizadores da plataforma dizem que “nossas aulas são desenvolvidas para ajudar as pessoas a adquirir habilidades específicas, o que muitos empregadores podem achar valioso”. Incluir os cursos no currículo é possível, “o fato de que você separou tempo para a educação pessoal mostra uma atitude positiva em relação ao estudo, o que é sempre um ponto a mais”, eles completam.
Lançado cerca de um mês depois do Coursera, o edX é resultado da parceria entre a Universidade de Harvard e o MIT. A plataforma promete “revolucionar a educação como a conhecemos atualmente”, conforme disse Anant Agarwal, diretor do Departamento de Ciências da Computação do MIT. Os cursos ficarão disponíveis a partir de setembro. “Nosso objetivo é educar 1 bilhão de pessoas ao redor do mundo” diz o diretor.
Os propósitos da plataforma vão além dos conteúdos educacionais de qualidade. As universidades planejam utilizá-la conjuntamente para estudar como os estudantes aprendem e como as tecnologias podem facilitar efetivamente o ensino, tanto online como presencialmente. O presidente de Harvard, Drew Faust disse recentemente que, “Harvard e o MIT usarão essas novas tecnologias e a pesquisa que será feita para levar o aprendizado online a um caminho que beneficia estudantes, nossos colegas e pessoas por todo o globo”.
No Brasil, a plataforma Veduca é o grande destaque. Lançada há dois meses pelo engenheiro Carlos Souza, ela disponibiliza gratuitamente vídeos-aula em português de mais de 11 universidades, entre elas Berkeley, Columbia, Harvard, MIT, Priceton, Stanford e Yale. São mais de 4.700 aulas, distribuídas em 212 cursos.
O engenheiro, formado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), conta como teve a ideia para a plataforma. “Encontrei o movimento do OpenCourseWare durante uma viagem de estudos e pesquisa de modelos de negócio.” Inaugurado há apenas dois meses, o Veduca já tem mais de 250 mil visitantes. A meta é que, até o fim do ano, a plataforma atinja a marca de 1 milhão de visitas mensais.
O site conta com alguns diferenciais interessantes. Além de disponibilizar os vídeos, ele relaciona o conteúdo das aulas com notícias recentes. Por exemplo, o curso de Teoria Financeira de Yale é acompanhado por notícias sobre a taxa de juros nacional.
Outra ferramenta é o que Souza chama de “busca na fala”. Segundo o engenheiro, essa aplicação seria inédita. Quando o internauta digitar uma palavra no campo de busca, além de disponibilizar as aulas relacionadas, a ferramenta coloca o vídeo exatamente no momento em que o professor está falando sobre ela. A plataforma também funciona a partir da legenda colaborativa. Ou seja, todos os usuários podem ajudar no processo de colocação de legendas nos vídeos, que passam mais tarde pela avaliação dos revisores do site.
O movimento de compartilhamento livre de conteúdos acadêmicos, chamado de OpenCourseWare (OCW) , começou há 10 anos, em outubro de 2002, quando o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) lançou o MIT OpenCourseWare para disponibilizar online e sem custos seus materiais educacionais de graduação e pós-graduação. Atualmente, a iniciativa já contagiou centenas de universidades espalhadas por todos os continentes, em mais de 45 países.
No Brasil, a Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), a Universidade de Sorocaba (UNISO), a Universidade Federal Rural de Pernambuco, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e a ESAGS fazem parte do OpenCourseWare Consortium, uma comunidade mundial que reúne mais de 200 universidades adeptas ao movimento OCW. Além destas, a Universidade de Estadual de Campinas ( UNICAMP), também possuí um espaço OpenCourse, onde disponibiliza cursos online e gratuitos.
Outras plataformas disponíveis para o aprendizado online são a Academic Earth, com diversos vídeos-aula distribuídos em 25 áreas diferentes, que vão da arquitetura a medicina, ministrados nas 33 melhores universidades norte-americanas e a OpenAcademy, com mais de 6 mil aulas de 241 cursos nas áreas de ciência, matemática, engenharia, direito, artes, medicina, ciências sociais e humanidades.
Com tantas oportunidades ao alcance de um clique, quem não vai querer aproveitar? Mesmo que você tenha saído das salas de aula há anos, não há como ignorar os conhecimentos disponíveis e a qualidade das aulas oferecidas. Crianças, jovens, estudantes, profissionais e aposentados: todos podem ter acesso à educação de qualidade e sem custo a qualquer hora. Se você não possui um computador ou acesso à internet em casa, converse com sua escola para que ela apóie você e ajude-o a achar a melhor solução. Mas, muita atenção: não importa quão qualificados sejam os professores ou famosas as universidades, será seu esforço e dedicação que irão validar essas iniciativas. Aproveite e boa aula!
O que mais cai no Enem:
1º lugar - Interpretação de texto
A famosa interpretação de texto. A razão pela qual ela é
tão cobrada é simples. Num país em que mais da metade da população é
analfabeta funcional, o exame nacional precisa cobrar esta competência do aluno.
Além disso, a prova torna-se menos decorativa e mais lógica,
privilegiando quem pensa e não quem decora. Entretanto, não pense que
estas questões serão sempre pontos garantidos. Depois de horas de prova,
o cansaço prejudica o entendimento textual. Além disso, a vivência e
maturidade são qualidades testadas com esse tipo de questão. Portanto, deixe de lado o nervosismo e pense logicamente ao responder este tipo pergunta. Aja como um adulto é isso que o Enem está demandando de você.
O que mais cai no Enem:
2º lugar - Modernismo
Modernismo inclui não só o movimento, mas todos os
poetas e escritores que fazem parte dele. Frequentemente,
disponibilizamos conteúdo sobre este assunto: Semana de Arte Moderna, Oswald de Andrade, Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector, Fernando Pessoa, Manuel Bandeira
são artistas sobre os quais você pode ler aqui e garantir alguma
questão no Enem de 2012. Uma promessa para este ano é Jorge Amado, já
que em 2012 comemora-se seu centenário de nascimento. Fique ligado no
portal para mais conteúdos modernistas!
O que mais cai no Enem:
3º lugar - Outros tipos de interpretação
Tudo o que foi dito em interpretação de texto, obviamente, vale para este tópico. Mas aqui fala-se de interpretação de charges,
publicidades, poemas, músicas, infográficos, gráficos e crônicas. Aqui
está mais uma prova de que o Enem é basicamente interpretativo. Ou seja,
quem souber ler e estiver calmo tem um terço da prova de português do
Enem garantida.
O que mais cai no Enem:
4º lugar - Gramática
A gramática era um assunto recorrente dos vestibulares
em geral. Antes, ela caía assim: "esta frase é coordenada ou
subordinada?". Agora, cai diluída em perguntas de interpretação de texto
e não tão diretamente. Esta mudança fez com que muitos erroneamente
pensassem que ela está extinta dos vestibulares. Mas ela não está. Fique
atento a assuntos como figuras de linguagem, pronomes, colocação
pronominal, vocativo, aposto, artigo, cojunção e o novo acordo
ortográfico.
O que mais cai no Enem:
5º lugar - Variação linguística
A variação linguística é uma matéria pouco estudada na
escola e relativamente recente no estudo pré-universitário. Há quatro
tipos de variações linguísticas: a história, geográfica, a sociocultural
e situacional. A história, como o próprio nome diz, são as variações
pelas quais uma língua passou ao longo de sua história. Por exemplo:
antes de ser o que é hoje, o pronome "você" variou de "vossa mercê",
"vossemecê", "vosmecê", "vancê". A variação geográfica se dá quando a
língua varia de um lugar para outro. Por exemplo: no Brasil, falamos
banheiro e em Portugal, casa de banho.
A sociocultural é realçada mais ainda no Brasil, um país de grande
desigualdade. Dependendo da posição social e cultural de alguém, fala-se
diferente. Ou seja, é claro que um vendedor de bananas fala a se
expressa distintamente de um doutor em Letras. É provável que a pessoa
mais estudada fale com um vocabulário mais amplo, respeitando mais as
regras gramaticais, entre outros. Por fim, a última variação é a
situacional.
Falamos diferentemente em diversas situações. Uma pessoa normal fala de certa forma com um professor, com seu chefe,
com sua namorada, com sua mãe. Mesmo que seja um vendedor de bananas,
sem nenhum estudo, ele mudará seu registro para falar com alguma
autoridade - mesmo que ele não esteja falando de acordo com as regras
gramaticais vigentes em um certo país. A variação linguística mais cobrada no Enem é a geográfica.
O que mais cai no Enem:
6º lugar - Funções da linguagem
Embora tenha caído pouco nos 13 anos, a tendência é que ele seja mais
cobrado ao longo dos anos. A evolução percentual da matéria foi
crescente. Portanto, é um assunto provável de ser cada vez mais
demandado. Existem seis funções da linguagem. A
primeira é a emotiva, função que destaca a o emissor. Esta mensagem
centra-se nas opiniões, sentimentos e emoções do emissor; é um texto
subjetivo e pessoal e escrito na 1ª pessoa do singular. A segunda função
é a referencial, cujas características são: neutralidade do emissor,
objetividade e precisão e uso da 3ª pessoa do singular. A terceira é a
função apelativa, em que a mensagem é centrada no receptor. Normalmente,
usa-se 2ª pessoa do singular ou plural nesta situação. A função fática é
a quarta da lista: ela serve para transmitir o interesse do emissor em
testar ou chamar atenção ao próprio canal da comunicação. Vulgarmente
falando, é quando dizemos: "hein", "né", "alô", "hum", "ei", etc. A
quinta função da linguagem é a poética, aquela que põe em evidência a
forma da mensagem, que se preocupa mais em "como dizer" do que com "o
que dizer". Suas características são: subjetividade, uso de figuras de
linguagem e brincadeiras com o código. A última função é a
metalinguística. Caracterizada pela preocupação com o código, este
emprego linguístico pode ser definido como a linguagem que fala da
própria linguagem.
Dicas
Manual da Nova Ortografia
A chave da expansão
Especialistas e gestores não têm dúvidas:
o financiamento estudantil tem papel fundamental para aumentar o número
de universitários no país. Mas como tornar o maior programa de crédito
educacional do governo uma solução para o acesso ao ensino superior no
Brasil?
Priscilla Leite
O
financiamento estudantil constitui um mecanismo importante para a
ampliação do acesso ao ensino superior. A cultura brasileira, no
entanto, ainda não incorporou plenamente a tomada de crédito para
custear os estudos da graduação e os esforços para aumentar a quantidade
de universitários no país parecem ainda tímidos. A esperança é o
aperfeiçoamento do programa de financiamento do governo federal, que com
as últimas mudanças facilitou a entrada de novos estudantes. É um
trabalho para instituições e governo, que querem ver o número de alunos
na graduação chegar ao patamar de 10 milhões nesta década.
Desde
2010, 253.981 universitários assinaram contratos com o Fundo de
Financiamento Estudantil, o Fies, o maior programa no estilo, mantido
pelo governo federal. Eles representam míseros 5,36% do total de
estudantes que frequentavam instituições privadas de ensino superior em
2011. Mesmo se, na conta, os alunos que aderiram ao programa em 2009,
último ano no antigo formato, forem acrescentados - 32 mil jovens -
assim como os outros 562 mil contratos anteriores, o saldo é ainda
baixo.
Todos os contratos do Fies somados chegam a 847 mil
beneficiários desde 1999, quando o programa foi criado. Ainda é muito
pouco, afirmam em consenso os especialistas. Eles não negam, porém, o
impacto positivo do financiamento na quantidade de alunos que frequenta
hoje uma faculdade. "Sem dúvida, houve uma contribuição muito importante
do Fies nesse sentido. E para continuar a expansão, ele é essencial",
afirma o consultor educacional Carlos Monteiro, da CM Consultoria.
Para
Monteiro, o Fies é um programa de "inserção social", que precisa de
mais investimentos por parte do governo federal. "O que falta para o
Ministério da Educação em relação ao Fies é pensar grande", entende.
O
consultor defende que a meta de inclusão de universitários por meio do
programa seja ambiciosa, na casa dos milhões de alunos. Apesar de
distante, ele não vê a meta como impossível. "De que adianta o projeto
ser maravilhoso se o número de alunos que atinge é insignificante perto
das estratégias nacionais?", questiona.
O orçamento do MEC para o
programa foi de R$ 6,4 bilhões durante os dez anos em que o Fies ficou
sob a responsabilidade da Caixa Econômica Federal. Em 2010, o volume de
financiamento chegou a R$ 442 milhões e, em 2011, a R$ 857 milhões. Na
opinião do reitor do Centro Universitário de Maringá (Cesumar), Wilson
Matos Silva, o governo federal poderia utilizar, por exemplo, os juros
obtidos com o saldo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para custear
mais vagas no programa.
"O saldo rende R$ 8,5 bilhões em juros ao
ano. Seria metade do que o Brasil precisa para incluir os sonhados 10
milhões de alunos no ensino superior até 2020. No meu entender, só falta
vontade política, não faltam recursos", diz. Matos defende a proposta
de que, já ao final do ensino médio, o estudante tenha a possibilidade
de contratar o financiamento. Com a garantia do apoio antes mesmo de
conseguir a vaga em uma universidade, o reitor acredita que mais jovens
se estimulariam a ingressar no ensino superior.
Novas regras
Nos últimos dois anos, o MEC promoveu mudanças nas regras do financiamento que prometem, ao longo dos anos, mudar a realidade dos números do setor. Com o novo Fies, o incremento na quantidade de contratos foi de 45% do total existente até então. Nessa perspectiva, o governo espera receber cada vez mais interessados em financiar as mensalidades de um curso superior.
As razões para que o financiamento tenha se tornado bem
mais atraente para os estudantes estão, especialmente, nas condições de
pagamento da dívida. Os juros, que antes já eram baixos, ficaram bem
menores. Em 2010, o governo federal fixou a taxa em 3,4% ao ano. Antes
disso, a maioria dos beneficiários do programa pagava 6,5%. Além disso,
os estudantes ganharam mais prazo para começar e terminar de pagar a
dívida.
Depois de formados, os financiados têm até 18 meses para
começar a quitar a dívida com o governo federal. No caso do curso de
medicina ou das licenciaturas, o trabalho na rede pública de saúde ou de
educação pode abater a dívida. Sem nenhum desconto na remuneração do
profissional, 1% do montante total do financiamento feito é abatido a
cada mês de trabalho na rede pública. Os demais profissionais formados
pelo Fies têm até três vezes o tempo do curso para quitar a dívida.
Além
disso, um dos maiores entraves para os estudantes conseguirem pleitear o
financiamento - a falta de um fiador - foi resolvido com a criação do
Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (Fgeduc), que
substitui essa figura. Para não enfrentarem o risco da falta de
pagamento, 883 instituições e mantenedoras decidiram fazer parte do
fundo, abrindo mão de parte da receita (7%) das prestações dos alunos
participantes do Fgeduc, mas garantindo a adimplência. Dos mais de 253
mil novos contratos assinados com o Fies no último período, 62.347 foram
com o Fgeduc.
Tantas mudanças pretendem estimular o crescimento
do setor nos próximos anos. Sete em cada dez universitários brasileiros
são formados nas instituições privadas de ensino e o universo de quase
cinco milhões de alunos deve crescer muito. Para alcançar a meta
definida pelo Plano Nacional de Educação (PNE) de ter 10 milhões de
alunos no ensino superior em 2020, o país depende da atuação das
instituições particulares de ensino.
Gestores de algumas
instituições contam que já percebem o aumento no número de interessados
no Fies depois das alterações feitas no programa. A responsável pelo
Fies no Grupo Cruzeiro do Sul Educacional, Janice Valia, revela que, há
dois anos, na Universidade Cruzeiro do Sul, havia 150 estudantes
utilizando o financiamento, em um universo de 16 mil matriculados. Hoje,
o número triplicou. "Ainda não chegamos a um patamar interessante, mas o
aumento foi excelente", afirma.
Janice lembra que sem o aporte
muitos desses beneficiários do programa teriam largado o curso. "O Fies é
uma garantia para diminuir a evasão. Esse novo formato vem resolver
grande parte dos nossos problemas, porque muitos estudantes tinham medo
dos juros e do tamanho da dívida a longo prazo que iriam adquirir. Agora
está tudo mais fácil. O Fies antigo é uma coisa para ser esquecida",
ressalta a coordenadora.
Ônus da ampliaçãoApesar
dos aspectos positivos das mudanças promovidas nas regras do
financiamento, as instituições enfrentaram - e ainda enfrentam -
diversas dificuldades com a implementação do novo Fies. Há dois anos, o
Ministério da Educação decidiu trocar o agente que gerenciava as
operações do fundo. A Caixa Econômica Federal, que sempre cuidou sozinha
do Fies, do lado administrativo e bancário, passou a ser um agente
exclusivamente financeiro do programa, junto com o Banco do Brasil. A
gestão do Fies foi encaminhada ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação (FNDE).
Sem experiência ou estrutura adequada para
receber um programa desse tamanho, o FNDE enfrentou dificuldades para
processar os novos contratos, renovar os antigos, repassar os pagamentos
em dia às instituições e minimamente esclarecer as dúvidas dos
gestores. O canal direto que havia com os representantes da Caixa
Econômica ainda não existe no FNDE. Instituições e estudantes que
precisam fazer uma reclamação ou tirar uma dúvida são direcionados à
Central de Atendimento do MEC, que não possui atendentes especializados
no assunto.
O que parece apenas mais um detalhe no meio dos outros
problemas reflete a falta de perspectivas encarada pelas instituições
durante a transição dos modelos do Fies. As instituições de ensino
participantes do programa ficaram meses sem receber do governo a parcela
de recursos a que tinham direito. Ao correr os riscos de prejudicar os
fluxos de caixa, algumas delas foram levadas a reavaliar os benefícios
de fazer parte do programa. "O financiamento foi lançado com uma série
de problemas operacionais. O FNDE não estava preparado para isso",
comenta o diretor executivo do Sindicato das Entidades Mantenedoras de
Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo (Semesp),
Rodrigo Capelato.
A instabilidade do site do Fies, pelo qual os
estudantes se inscrevem no programa, também gerou transtornos às
instituições já que a inscrição no programa não se completava e o
pagamento da matrícula não era contabilizado. "Temos alunos que
contrataram o Fies no primeiro semestre de 2010 e, até agora, por
problemas no site, não conseguimos renovar o contrato nos semestres
seguintes", critica o presidente da Comissão Permanente de Supervisão e
Acompanhamento do Fies no Centro Universitário de Araraquara (Uniara),
Alexandre Mori.
Mori resume o sentimento de muitos gestores
ouvidos pela reportagem. "O que era para ser solução passou a ser
problema", lamenta. Por isso, ainda em 2010, o Fórum das Entidades
Representativas do Ensino Superior Particular procurou o Ministério da
Educação para discutir os entraves do programa. Foi então criado um
grupo de trabalho que discute todas as demandas feitas pelas
instituições. Algumas delas já foram alcançadas, mas outras dependem de
mais negociações já iniciadas em janeiro deste ano.
Uma das
conquistas mais comemoradas pelas instituições foi a elaboração de um
calendário para o repasse da verba devida às participantes do Fies. O
diretor-executivo da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino
Superior (Abmes), Sólon Hormidas, conta que o FNDE já divulgou todas as
datas para utilização dos créditos para o pagamento de tributos e
recompra dos créditos restantes - o governo federal "paga" as
instituições com descontos em impostos e os créditos restantes podem ser
"vendidos" de volta à União.
"Nós pedimos muito esse cronograma
prévio dos repasses e recompra dos créditos. Isso dá uma credibilidade
enorme ao programa. O atraso estava comprometendo o caixa das
instituições, que não tinham data para receber. No dia 1º de janeiro de
2012, as datas foram publicadas e, até agora, estão sendo cumpridas",
ressalta Hormidas.
O diretor da Abmes vê nas reuniões com o MEC
grandes avanços, mas reconhece que ainda há muitos pontos a melhorar
para garantir o crescimento do programa. Para Hormidas, é preciso
modificar os critérios utilizados para conceder as bolsas do Programa
Universidade para Todos (ProUni) - hoje destinada aos alunos cuja renda
familiar mensal per capita é de até um salário mínimo e meio - e,
consequentemente, os do Fies. "Houve uma ascensão econômica e o teto de
renda ficou defasado", diz.
Mais alternativas
Buscar a diversificação das formas de atrair os estudantes para o ensino superior é uma das sugestões dada pelo reitor da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Vilmar Thomé. "Quanto mais mecanismos de atração de alunos as instituições tiverem ao seu alcance, maiores as possibilidades de ocupação das vagas atualmente ociosas. Mais importante do que isso é que, ao ocupar as vagas ociosas, o país consegue aumentar o número de alunos em ensino superior com um custo relativamente baixo", pondera.
A "pluralidade de fontes" para o financiamento
também é vista como forma de indução ao programa. Nesse sentido, a
sugestão é que governos estaduais e agências de fomento ajudem nos
aportes ao financiamento. "O programa é muito bom, mas ainda não
deslanchou", opina o diretor-executivo do Semesp.
Alguns
especialistas acreditam que a carteira de bancos responsável pelas
operações financeiras deveria ser maior. Desde a entrada do Banco do
Brasil no programa, dizem os gestores, a captação dos alunos melhorou
muito. Além de dar mais publicidade ao financiamento, o BB criou metas
internas de beneficiários e tem procurado os alunos.
Mas a maior
promoção do financiamento deve mesmo ficar nas mãos da Caixa e BB. A
entrada de outros bancos como agentes financeiros no Fies não é vista
como um bom negócio para eles. O professor do Departamento de Economia
da UnB, Carlos Alberto Ramos, explica que a baixa taxa de juros
praticada pelos bancos públicos é o que torna difícil a concorrência
para os bancos privados.
Mudar a mentalidade dos brasileiros a
respeito do financiamento é outro ponto fundamental na avaliação dos
especialistas para alavancar a tomada do crédito para o custeio da
educação superior. Wilson Matos ressalta que é preciso mostrar aos
estudantes brasileiros que vale a pena investir na própria formação. "O
ganho salarial para quem tem diploma aumenta R$ 1 mil em relação a quem
não tem. O aluno não se dá conta de que, com o trabalho, ele paga o
curso rapidamente e vai colher os frutos pelo resto da vida. O carro e a
casa são naturalmente financiados pela sociedade em longos anos. Mas,
com o curso superior, ainda há um temor enorme", exemplifica.
O ganho é de todos | |
Após
as mudanças no Fies, ocorridas em 2010, diversos problemas na
operacionalização do programa foram sentidos pelas instituições de
ensino. A fim de contribuir para o aperfeiçoamento do programa, um grupo
de trabalho formado por gestores educacionais passou então a estudar os
problemas e sugerir melhorias. Veja o que esteve na pauta e outras
soluções que ainda devem ser criadas. Repasse detalhado das verbas: As instituições de ensino recebiam o dinheiro referente às mensalidades financiadas pelo governo federal sem o detalhamento da verba por aluno. Isso dificultava o gerenciamento de devoluções de matrículas, por exemplo. Agora, o FNDE envia um extrato analítico para conciliação às instituições. Impossibilidade de participação de cursos sem conceito: Qualquer graduação só recebe um conceito de qualidade de ensino prestes a formar a primeira turma. Pelas regras do Fies, apenas os cursos com bons conceitos podem participar do programa. Com isso, as graduações novas ficavam excluídas do financiamento. O MEC aceitou a sugestão das instituições e permitiu que a avaliação feita para autorizar a abertura do curso seja considerada como critério para participação no programa. Exigência do Enem: A nota do exame começou a ser exigida de todos os estudantes que se candidatassem ao financiamento. Por sugestão das instituições de ensino, a exigência foi retirada dos candidatos que tivessem concluído o ensino médio antes de 2010. Pagamento às instituições: O atraso do MEC no repasse dos créditos para pagamento de tributos ou a recompra dos valores que sobram dessas transações para as instituições foi uma grande reclamação dos gestores após as mudanças no programa. O ministério chegou a passar meses sem repassar os valores, o que comprometia o fluxo de caixa das instituições. A partir de janeiro, o FNDE enviou às instituições um cronograma completo com as datas para desconto de tributos ou recompra de créditos definidos para o ano todo. Inversão do aditamento: A responsabilidade pela renovação dos contratos do financiamento, a cada semestre, era dos estudantes. As instituições apenas validavam os documentos preenchidos pelos alunos. Agora, o processo se inverteu: as instituições preenchem o aditamento e os estudantes validam. Com isso, os gestores vão atrás de cada aluno que ainda não validou o contrato. |
Entraves a resolver | |
Liberação do Fies para educação a distância:
Com o crescimento das vagas nos cursos nessa modalidade, as
instituições acreditam que a abertura de financiamento para eles será
necessária logo. Essa seria uma alteração fundamental para impulsionar o
aumento do número de estudantes no ensino superior. Mudanças nas exigências de renda dos beneficiários: A renda familiar bruta exigida pelo MEC para concessão de bolsas do ProUni e de financiamento pelo Fies precisa ser revista. Na opinião de especialistas, o perfil das classes C e D, a quem os programas são destinados, já mudou. A renda miníma exigida para os dois precisa ser revista para que mais pessoas possam concorrer às vagas dos dois programas. Definição de valores destinados ao Fies: Hoje, as instituições determinam o montante geral da receita que pretendem destinar ao programa (R$ 1 milhão, por exemplo, independentemente do curso pretendido pelos estudantes). A proposta das instituições que participam da comissão que discute o tema com o MEC é que essa determinação seja por curso e não por instituição, para que as bolsas sejam mais diversificadas. Garantia de atendimento às instituições: Outra reclamação recorrente das faculdades é a falta de um canal direto com o FNDE para tirar dúvidas sobre o Fies. A mesma central de atendimento se dedica a atender instituições e alunos. Para os gestores, é preciso garantir um canal direto e espe |
Na iniciativa privada | |
Além das próprias instituições, bancos e empresas de crédito passaram a atuar para o oferecimento de crédito estudantil. As condições oferecidas não são as mesmas do Fies - que possui os juros mais baratos do mercado. O crédito universitário Pravaler, criado pela Ideal Invest em 2006, é um dos mais antigos e maiores programas de financiamento privado. Os estudantes podem financiar cursos de graduação ou pós-graduação com o auxílio do programa, cursos técnicos e, em algumas instituições, cursos a distância. Hoje, mais de 260 faculdades oferecem o Pravaler. Há cerca de 12,5 mil cursos participando do programa, que atende calouros ou veteranos. Os estudantes têm a opção de financiar uma quantidade específica de mensalidades ou o curso todo. Até mensalidades atrasadas podem ser custeadas com recursos do financiamento. As taxas variam de 0% (casos em que as próprias instituições bancam os juros) a 1,99% ao mês, de acordo com as condições de cursos e faculdades. |
Água é o segredo para notas melhores nas provas
A típica semana de provas das faculdades está para chegar. Quer saber
como ir melhor, mesmo sem ter estudado tanto? Mantenha-se hidratado.
Isso foi o que um grupo de pesquisadores descobriu, analisando 447
estudantes universitários, de diferentes anos, e seus comportamentos: se
traziam algo para beber nas provas e qual tipo de bebida.
Os veteranos, claro, tinham mais experiência e acabaram se mostrando
mais aptos a levar água. Analisando as notas finais, foi constatado que
os que se hidrataram durante os exames foram melhor.
“Os resultados implicam que o simples ato de levar água para
as provas está ligado a notas maiores. Há uma série de razões
psicológicas e fisiológicas que podem explicar esse benefício”, afirma
Chris Pawson, um dos pesquisadores.
Entre elas, está o efeito físico nas funções mentais. Há também a
possibilidade do consumo de água aliviar a ansiedade, que é um dos
principais inimigos das boas notas.
Mais estudo ainda é necessário para selar essa relação entre a água e
a nota, mas uma coisa é certa: além de curar a ressaca, uma garrafinha
dentro de sala parece ser muito útil.
LITERATURA
100 livros essenciais da literatura brasileira
Dom Casmurro, Macunaíma, O Tempo e o Vento e outras obras fantásticas que você deve ler uma vez na vida
Os melhores livros do Brasil
Quais são os 100 livros fundamentais, essenciais, imperdíveis da literatura brasileira? Que romance, poesia, crônica ou conto você não pode deixar de ler na vida? Dom Casmurro, Brás Cubas, Macunaíma, Sargento de Milícias, Grande Sertão Veredas e outras grandes obras do Brasil. A revista Bravo selecionou os 100 melhores livros dos melhores autores do país. Aqueles clássicos que caem no vestibular com 100% de certeza. Um ranking dos livros mais importantes do Brasil. Veja a lista no final do texto ou siga as dicas de 17 educadoras que selecionaram os livros essenciais para ler dos 2 aos 18 anos e chegar a vida adulta com boas referências, no hotsite Biblioteca Básica.
Escritores costumam ser, até por ofício, bons frasistas. É com essa habilidade em manejar palavras, afinal, que constroem suas obras, e é em parte por causa dela que caem no esquecimento ou passam para a história. Uma dessas frases, famosa, é de um dos autores que figuram nesta edição, Monteiro Lobato: "Um país se faz com homens e livros". Quase um século depois, a sentença é incômoda: o que fazer para fazer deste um Brasil melhor? No que lhe cabe, a literatura ainda não deu totalmente as suas respostas.
Outro grande criador de frases, mais cínico na sua genialidade, é o dramaturgo e escritor Nelson Rodrigues, outro autor representado nesta edição. Dizer que "toda unanimidade é burra" é muito mais que um dito espirituoso: significa mesmo uma postura em relação às coisas do mundo e do homem tão crucial quanto aquela do criador do Sítio do Picapau Amarelo.
É evidente que o ranking das 100 obras obrigatórias da literatura brasileira feito nesta edição não encontrará unanimidade entre os leitores. Alguns discordarão da ordem, outros eliminariam títulos ou acrescentariam outros. E é bom que seja assim, é bom que haja o dissenso: ficamos longe da burrice dos cânones dos velhos compêndios e da tradição mumificada.
Embora tenha sua inevitável dose de subjetividade, a seleção feita nesta edição, contudo, está longe de ser arbitrária. Os livros que, em seus gêneros (romance, poesia, crônica, dramaturgia) ajudaram a construir a identidade da literatura nacional não foram desprezados (na relação geral e na ordem). Nem foram deixados de lado aqueles destacados pelas várias correntes da crítica, muito menos os que a própria revista BRAVO!, na sua missão de divulgar o que de melhor tem sido produzido na cultura brasileira, julgou merecer.
O resultado é um guia amplo, ao mesmo tempo informativo e útil. Para o leitor dos livros de ontem e hoje, do consagrado e do que pode apontar para o inovador. Não só para a literatura, mas também, como queria Lobato, para os homens e para o país que ainda temos de construir. A seguir, os 100 livros essenciais da literatura brasileira, listados em ordem alfabética de autor. Leia e divirta-se!
Adélia Prado: Bagagem
Aluísio Azevedo: O Cortiço
Álvares de Azevedo: Lira dos Vinte Anos
Noite na Taverna
Antonio Callado: Quarup
Antônio de Alcântara Machado: Brás, Bexiga e Barra Funda
Ariano Suassuna: Romance d'A Pedra do Reino
Augusto de Campos: Viva Vaia
Augusto dos Anjos: Eu
Autran Dourado: Ópera dos Mortos
Basílio da Gama: O Uraguai
Bernando Élis: O Tronco
Bernando Guimarães: A Escrava Isaura
Caio Fernando Abreu: Morangos Mofados
Carlos Drummond de Andrade: A Rosa do Povo
Claro Enigma
Castro Alves: Os Escravos
Espumas Flutuantes
Cecília Meireles: Romanceiro da Inconfidência
Mar Absoluto
Clarice Lispector: A Paixão Segundo G.H.
Laços de Família
Cruz e Souza: Broquéis
Dalton Trevisan: O Vampiro de Curitiba
Dias Gomes: O Pagador de Promessas
Dyonélio Machado: Os Ratos
Erico Verissimo: O Tempo e o Vento
Euclides da Cunha: Os Sertões
Fernando Gabeira: O que é Isso, Companheiro?
Fernando Sabino: O Encontro Marcado
Ferreira Gullar: Poema Sujo
Gonçalves Dias: I-Juca Pirama
Graça Aranha: Canaã
Graciliano Ramos: Vidas Secas
São Bernardo
Gregório de Matos: Obra Poética
Guimarães Rosa: O Grande Sertão: Veredas
Sagarana
Haroldo de Campos: Galáxias
Hilda Hilst: A Obscena Senhora D
Ignágio de Loyola Brandão: Zero
João Antônio: Malagueta, Perus e Bacanaço
João Cabral de Melo Neto: Morte e Vida Severina
João do Rio:A Alma Encantadora das Ruas
João Gilberto Noll: Harmada
João Simões Lopes Neto: Contos Gauchescos
João Ubaldo Ribeiro: Viva o Povo Brasileiro
Joaquim Manuel de Macedo: A Moreninha
Jorge Amado: Gabriela, Cravo e Canela
Terras do Sem Fim
Jorge de Lima: Invenção de Orfeu
José Cândido de Carvalho: O Coronel e o Lobisomen
José de Alencar: O Guarani
Lucíola
José J. Veiga: Os Cavalinhos de Platiplanto
José Lins do Rego: Fogo Morto
Lima Barreto: Triste Fim de Policarpo Quaresma
Lúcio Cardoso: Crônica da Casa Assassinada
Luis Fernando Verissimo: O Analista de Bagé
Luiz Vilela: Tremor de Terra
Lygia Fagundes Telles: As Meninas
Seminário dos Ratos
Machado de Assis: Memórias Póstumas de Brás Cubas
Dom Casmurro
Manuel Antônio de Almeida: Memórias de um Sargento de Milícias
Manuel Bandeira: Libertinagem
Estrela da Manhã
Márcio Souza: Galvez, Imperador do Acre
Mário de Andrade: Macunaíma;
Paulicéia Desvairada
Mário Faustino: o Homem e Sua Hora
Mário Quintana: Nova Antologia Poética
Marques Rebelo: A Estrela Sobe
Menotti Del Picchia: Juca Mulato
Monteiro Lobato: O Sítio do Pica-pau Amarelo
Murilo Mendes: As Metamorfoses
Murilo Rubião: O Ex-Mágico
Nelson Rodrigues: Vestido de Noiva
A Vida Como Ela É
Olavo Bilac: Poesias
Osman Lins: Avalovara
Oswald de Andrade: Serafim Ponte Grande
Memórias Sentimentais de João Miramar
Otto Lara Resende: O Braço Direito
Padre Antônio Vieira: Sermões
Paulo Leminski: Catatau
Pedro Nava: Baú de Ossos
Plínio Marcos: Navalha de Carne
Rachel de Queiroz: O Quinze
Raduan Nassar: Lavoura Arcaica
Um Copo de Cólera
Raul Pompéia: O Ateneu
Rubem Braga: 200 Crônicas Escolhidas
Rubem Fonseca: A Coleira do Cão
Sérgio Sant'Anna: A Senhorita Simpson
Stanislaw Ponte Preta: Febeapá
Tomás Antônio Gonzaga: Marília de Dirceu
Cartas Chilenas
Vinícius de Moraes: Nova Antologia Poética
Visconde de Taunay: Inocência
LEITURAS OBRIGATÓRIAS PARA VESTIBULARES
LEITURAS OBRIGATORIAS PARA TODOS VESTIBULARES
Vinícius de Moraes - Antologia poética (com base na 2ª ed. aumentada)
Eça de Queirós - A cidade e as serras *
Gil Vicente - Auto da barca do inferno **
Graciliano Ramos - Vidas secas
Jorge Amado - Capitães da areia
José de Alencar - Iracema *
Manuel Antônio de Almeida - Memórias de um sargento de Milícias *
Machado de Assis - Dom Casmurro
*
O cortiço - Aluísio Azevedo * lique no título para ler o
comentário:
:: Vinícius de Moraes - Antologia poética (com base na 2ª ed.
aumentada)
Carlos Drummond de Andrade - A rosa do povo:
João Guimarães Rosa - Sagarana
::
POEMAS completos de Alberto Caeiro - Heterônimo de Fernando Pessoa
Várias Histórias - Machado de Assis
Mário de Andrade - Macunaíma
Vestido de Noiva - Nélson Rodrigues
Manuel Bandeira - Libertinagem e Estrela da Manhã
- POEMAS completos de Alberto Caeiro - Heterônimo de Fernando Pessoa
Várias Histórias - Machado de Assis ::
Mário de Andrade - Macunaíma
Vestido de Noiva - Nélson Rodrigues :
Manuel Bandeira - Libertinagem e Estrela da Manhã