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LÍNGUA PORTUGUESA

ANALISAR,INTERPRETAR E APLICAR OS RECURSOS EXPRESSIVOS DAS LINGUAGENS,RELACIONANDO TEXTOS COM SEUS CONTEXTOS.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

LITERATURA :100 livros essenciais da literatura brasileira






                         LITERATURA

100 livros essenciais da literatura brasileira
Dom Casmurro, Macunaíma, O Tempo e o Vento e outras obras fantásticas que você deve ler uma vez na vida
Os melhores livros do Brasil
OS MELHORES LIVROS DO BRASIL
Quais são os 100 livros fundamentais, essenciais, imperdíveis da literatura brasileira? Que romance, poesia, crônica ou conto você não pode deixar de ler na vida? Dom Casmurro, Brás Cubas, Macunaíma, Sargento de Milícias, Grande Sertão Veredas e outras grandes obras do Brasil. A revista Bravo selecionou os 100 melhores livros dos melhores autores do país. Aqueles clássicos que caem no vestibular com 100% de certeza. Um ranking dos livros mais importantes do Brasil. Veja a lista no final do texto ou siga as dicas de 17 educadoras que selecionaram os livros essenciais para ler dos 2 aos 18 anos e chegar a vida adulta com boas referências, no hotsite Biblioteca Básica.

Escritores costumam ser, até por ofício, bons frasistas. É com essa habilidade em manejar palavras, afinal, que constroem suas obras, e é em parte por causa dela que caem no esquecimento ou passam para a história. Uma dessas frases, famosa, é de um dos autores que figuram nesta edição, Monteiro Lobato: "Um país se faz com homens e livros". Quase um século depois, a sentença é incômoda: o que fazer para fazer deste um Brasil melhor? No que lhe cabe, a literatura ainda não deu totalmente as suas respostas.

Outro grande criador de frases, mais cínico na sua genialidade, é o dramaturgo e escritor Nelson Rodrigues, outro autor representado nesta edição. Dizer que "toda unanimidade é burra" é muito mais que um dito espirituoso: significa mesmo uma postura em relação às coisas do mundo e do homem tão crucial quanto aquela do criador do Sítio do Picapau Amarelo.

É evidente que o ranking das 100 obras obrigatórias da literatura brasileira feito nesta edição não encontrará unanimidade entre os leitores. Alguns discordarão da ordem, outros eliminariam títulos ou acrescentariam outros. E é bom que seja assim, é bom que haja o dissenso: ficamos longe da burrice dos cânones dos velhos compêndios e da tradição mumificada.

Embora tenha sua inevitável dose de subjetividade, a seleção feita nesta edição, contudo, está longe de ser arbitrária. Os livros que, em seus gêneros (romance, poesia, crônica, dramaturgia) ajudaram a construir a identidade da literatura nacional não foram desprezados (na relação geral e na ordem). Nem foram deixados de lado aqueles destacados pelas várias correntes da crítica, muito menos os que a própria revista BRAVO!, na sua missão de divulgar o que de melhor tem sido produzido na cultura brasileira, julgou merecer.

O resultado é um guia amplo, ao mesmo tempo informativo e útil. Para o leitor dos livros de ontem e hoje, do consagrado e do que pode apontar para o inovador. Não só para a literatura, mas também, como queria Lobato, para os homens e para o país que ainda temos de construir. A seguir, os 100 livros essenciais da literatura brasileira, listados em ordem alfabética de autor. Leia e divirta-se!



Adélia Prado: Bagagem


Aluísio Azevedo: O Cortiço

Álvares de Azevedo:

Lira dos Vinte An Noite na Taverna
Antonio Callado: Quarup

Antônio de Alcântara Machado: Brás, Bexiga e Barra Funda

Ariano Suassuna: Romance d'A Pedra do Reino

Augusto de Campos: Viva Vaia

Augusto dos Anjos: Eu

Autran Dourado: Ópera dos Mortos

Basílio da Gama: O Uraguai

Bernando Élis: O Tronco

Bernando Guimarães: A Escrava Isaura

Caio Fernando Abreu: Morangos Mofados

Carlos Drummond de Andrade: A Rosa do Povo
                                                           Claro Enigma


Castro Alves: Os Escravos
      Espumas Flutuantes


Cecília Meireles: Romanceiro da Inconfidência
    Mar Absoluto


Clarice Lispector: A Paixão Segundo G.H.
   Laços de Família


Cruz e Souza: Broquéis

Dalton Trevisan: O Vampiro de Curitiba

Dias Gomes: O Pagador de Promessas

Dyonélio Machado: Os Ratos

Erico Verissimo: O Tempo e o Vento

Euclides da Cunha: Os Sertões

Fernando Gabeira: O que é Isso, Companheiro?

Fernando Sabino: O Encontro Marcado
Ferreira Gullar: Poema Sujo

Gonçalves Dias: I-Juca Pirama

Graça Aranha: Canaã

Graciliano Ramos: Vidas Secas
        São Bernardo


Gregório de Matos: Obra Poética
Guimarães Rosa: O Grande Sertão: Veredas
      Sagarana


Haroldo de Campos: Galáxias

Hilda Hilst: A Obscena Senhora D

Ignágio de Loyola Brandão: Zero

João Antônio: Malagueta, Perus e Bacanaço

João Cabral de Melo Neto: Morte e Vida Severina

João do Rio:A Alma Encantadora das Ruas

João Gilberto Noll: Harmada

João Simões Lopes Neto: Contos Gauchescos

João Ubaldo Ribeiro: Viva o Povo Brasileiro

Joaquim Manuel de Macedo: A Moreninha

Jorge Amado: Gabriela, Cravo e Canela
                           Terras do Sem Fim


Jorge de Lima: Invenção de Orfeu

José Cândido de Carvalho: O Coronel e o Lobisomen

José de Alencar: O Guarani
  Lucíola


José J. Veiga: Os Cavalinhos de Platiplanto

José Lins do Rego: Fogo Morto

Lima Barreto: Triste Fim de Policarpo Quaresma

Lúcio Cardoso: Crônica da Casa Assassinada

Luis Fernando Verissimo: O Analista de Bagé

Luiz Vilela: Tremor de Terra

Lygia Fagundes Telles: As Meninas
              Seminário dos Ratos


Machado de Assis: Memórias Póstumas de Brás Cubas
   Dom Casmurro


Manuel Antônio de Almeida: Memórias de um Sargento de Milícias

Manuel Bandeira: Libertinagem
         Estrela da Manhã


Márcio Souza: Galvez, Imperador do Acre
Mário de Andrade: Macunaíma;
            Paulicéia Desvairada


Mário Faustino: o Homem e Sua Hora
Mário Quintana: Nova Antologia Poética

Marques Rebelo: A Estrela Sobe
Menotti Del Picchia: Juca Mulato
Monteiro Lobato: O Sítio do Pica-pau Amarelo

Murilo Mendes: As Metamorfoses

Murilo Rubião: O Ex-Mágico

Nelson Rodrigues:  Vestido de Noiva
          A Vida Como Ela É


Olavo Bilac: Poesias

Osman Lins: Avalovara

Oswald de Andrade: Serafim Ponte Grande
                     Memórias

 Sentimentais de João Miramar

Otto Lara Resende: O Braço Direito
Padre Antônio Vieira: Sermões
Paulo Leminski: Catatau

Pedro Nava: Baú de Ossos
Plínio Marcos: Navalha de Carne
Rachel de Queiroz: O Quinze

Raduan Nassar: Lavoura Arcaica
        Um Copo de Cólera


Raul Pompéia: O Ateneu

Rubem Braga: 200 Crônicas Escolhidas

Rubem Fonseca: A Coleira do Cão

Sérgio Sant'Anna: A Senhorita Simpson

Stanislaw Ponte Preta: Febeapá

Tomás Antônio Gonzaga: Marília de Dirceu
                  Cartas Chilenas


Vinícius de Moraes: Nova Antologia Poética

Visconde de Taunay: Inocência



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Marcadores: LITERATURA 100 livros essenciais da literatura brasileira, Unesp divulga provas do primeiro dia da 2ª fase do vestibular 2012

sábado, 19 de novembro de 2011


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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Frustrações na vida são inevitáveis.;AUTOR DE SUA HISTÓRIA.

PEQUENA FLOR

Como pequena flor que recebeu uma chuva enorme
e se esforça por sustentar o oscilante cristal das gotas
na seda frágil e preservar o perfume que ai dorme,

e vê passarem as leves borboletas livremente,
e ouve cantarem os passares acordados nesta angústia,
e o sol claro do dia as claras estátuas beijando sente.

e espera que se desprenda o excessivo.úmido orvalho
pousado, trêmulo, e sabe que talvez o vento
a libertasse, porém a desprenderia do galho,

e nesse tremor e esperança aguarda o mistério transida
assim repleto de acasos e todo coberto de lágrimas
há um coração nas lânguidas tardes que envolvem a vida


   
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Marcadores: PEQUENA FLOR

domingo, 13 de novembro de 2011

VEJA quais são as novas sete maravilhas da natureza - Aquiles Nairó - Piauí - 180graus

VEJA quais são as novas sete maravilhas da natureza - Aquiles Nairó - Piauí - 180graus
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QUESTÕES DE VESTIBULAR
























Os gráficos A, B e C mostram as variações da secreção de insulina e glucagon em função da concentração de glicose, e as variações da concentração de glicose no sangue, após uma refeição rica em carboidratos.



Com base nos gráficos acima, pode-se afirmar que
a) se os níveis de glicose no sangue estão altos, a secreção de insulina aumenta para permitir que as molécu-las de glicose sejam absorvidas pelas células, e os níveis de glucagon permanecem baixos, pois não há necessidade de o glicogênio ser transformado em glicose.
b) o aumento dos níveis de glicose no sangue causa um aumento da secreção de insulina e de glucagon por células do pâncreas, pois ambos os hormônios contribuem para que as moléculas de açúcar atravessem a membrana plasmática das células.
c) a secreção de glucagon é alta em indivíduos que tenham se alimentado de carboidrato duas horas antes, pois muitos desses carboidratos acabam se transformando em glicose; já com relação à insulina, ocorre um aumento porque os níveis de glicose estão elevados.
d) as células secretoras do pâncreas estão sempre produzindo grandes quantidades de insulina e de glucagon, pois esses dois hormônios são responsáveis pela captura de glicose do sangue para as células.
A glicose, produzida pelas células beta das ilhotas de Langerhanas, é um hormônio que facilita a entrada de glicose nas células reduzindo, assim, a concentração de glicose no sangue.
Já o glucagon é liberado quando a taxa de glicose está baixa; sob sua ação ocorre quebra do glicogênio hepático, com liberação de insulina na corrente sanguínea (é hiperglicemiante).
Resp.: A

Resolução: Prof. Evandro Marques (www.vestibulandoweb.com.br)
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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Like red on a rose

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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

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quarta-feira, 2 de novembro de 2011


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terça-feira, 1 de novembro de 2011

Coronel Kadhafi, desafiador e combativo até o fim

Após governar a Líbia com mão de ferro por 42 anos, o ex-ditador líbio terminou deposto em meio à chamada "Primavera Árabe", seguindo os passos do tunisiano Zine al Abidine Ben Ali e do egípcio Hosni Mubarak

AFP

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 O coronel Muamar Kadhafi, fiel a sua reputação de indivíduo combativo e desafiador, ignorou até o fim os chamados da comunidade internacional e dos rebeldes para se render. Após governar a Líbia com mão de ferro por 42 anos, o coronel líbio terminou deposto em meio à chamada "Primavera Árabe", seguindo os passos do tunisiano Zine al Abidine Ben Ali e do egípcio Hosni Mubarak. Perseguido pelo Tribunal Penal Internacional por crimes contra a humanidade cometidos em seu país desde o início da rebelião, no dia 15 de fevereiro, o coronel havia chamado os rebeldes líbios de "ratos" durante todo o conflito.
Kadhafi, o veterano entre os líderes árabes e africanos, nasceu - segundo sua própria lenda - em uma tenda beduína no deserto de Sirte em 1942 em uma família de pastores da tribo dos Gadafa. Recebeu uma educação religiosa rigorosa e ingressou no exército em 1965. No dia 1 de setembro de 1969, aos 27 anos, liderou o golpe de Estado que depôs, sem derramamento de sangue, o velho rei Idris. Em 1977, proclamou a "Jamahiriya", que definiu como uma "República de Massas" governada por meio de comitês populares eleitos, e concedeu a si mesmo o título de "Guia da Revolução".

Seu estilo de vida, seus trajes tradicionais, sua maneira caprichosa de exercer o poder neste imenso e rico país petroleiro, pouco povoado, resultaram inconsistentes e imprevisíveis para os ocidentais e também para os árabes. Com a saariana cáqui, um uniforme militar adornado com dourados, ou com a "gandura", a túnica dos beduínos, Kadhafi gostava de receber autoridades em uma tenda, em Sirte ou no pátio de sua residência-quartel de Bab el Aziziya, no centro de Trípoli.
Este sedutor apreciava a companhia feminina e com frequência se apresentava rodeado de mulheres com uniforme militar, suas "amazonas". Alimentava-se de forma frugal, sobretudo com leite de camelo. Personagem teatral, costumava se distinguir por atos e palavras que divertiam as pessoas, mas também lançou insultos contra seus homólogos árabes e elaborou teorias muito pessoais sobre a história e os homens.
Em uma cúpula árabe, em 1988, utilizou uma luva branca apenas na mão direita e explicou que queria deste modo evitar apertar "mãos manchadas de sangue". Seu Livro Verde, que instituiu a "Jamahiriya", afirma que a democracia não pode ser criada a partir das urnas: "As eleições são uma farsa", afirmou.
Kadhafi declarou sua admiração por Gamal Abdel Nasser, por seu nacionalismo pan-árabe, e várias vezes expressou sua simpatia por Mao, Stalin e Hitler. Durante décadas, foi acusado de dar apoio a grupos terroristas e utilizar a renda petroleira para financiar rebeliões na África e em outros continentes. Em 1986, escapou de um bombardeio americano no qual morreu um de seus nove filhos. 
Kadhafi tornou-se um pária internacional após ser vinculado ao atentado contra um avião americano no céu de Lockerbie, na Escócia (270 mortos em 1988), e contra um avião francês no Níger (170 mortos em 1989). Mas, para surpresa de todos, em 2003 aceitou pagar indenizações às famílias das vítimas e anunciou que renunciava a qualquer tipo de vínculo com atividades terroristas, assim como o desmantelamento de seus programas secretos de armas de destruição em massa.
Esses gestos lhe permitiram se reconciliar com o Ocidente. Foi recebido com honras em Paris em 2007 e em Roma em 2010. Em fevereiro de 2009, foi eleito presidente da União Africana. Mais recentemente, conseguiu dobrar a Suíça, que lhe pediu desculpas pela detenção de seu filho Hannibal em Genebra por agredir os funcionários de um hotel. E também conseguiu receber triunfalmente em seu país Abdelbaset al Megrahi, o líbio condenado pelo atentado de Lockerbie, libertado pela Escócia por razões de saúde, para a raiva de Washington e Londres.


Muammar Kadhafi foi capturado e morto em Sirte, dizem agências

Oficial do Conselho Nacional de Transição da Líbia afirma que o ex-ditador foi atingido nas duas pernas e na cabeça durante tiroteio

Do Portal Terra
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Muammar Kadhafi, o coronel que liderou a Líbia durante 42 anos até ter seu governo posto em xeque a partir das revoltas originadas no país durante a Primavera Árabe, foi morto em um confronto na cidade de Sirte nesta quinta-feira (20), informa a rede Al Jazeera, citando como fonte um comandante do Conselho Nacional de Transição (CNT), o órgão representante do novo governo líbio.
As informações iniciais indicavam que Kadhafi estaria ferido em ambas as pernas e teria sido levado a um hospital "criticamente ferido". Até o momento, todas as informações relacionadas à sua morte advêm de oficiais rebeldes. A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que comanda a intervenção internacional da Líbia, afirmou ainda buscar a confirmação da suposta morte. O Departamento de Estado dos Estados Unidos também não confirma a notícia.
A Reuters ouviu um oficial do CNT, segundo o qual Kadafi teria morrido devido a ferimentos. "Ele também foi atingido na cabeça", disse. "Havia um tiroteio contra seu grupo, e ele morreu." De acordo com a BBC, Kadhafi teria sido morto quando tentava deixar Sirte, cidade natal do coronel, cuja tomada era comemorada nesta quinta-feira pelas forças do CNT.
A batalha por Sirte era vista como um derradeiro estágio na tomada da Líbia. A cidade assistira nos últimos dias ao recrudescimento dos combates com as forças leais a Kadhafi. O confronto em Sirte se seguiu à queda da cidade de Beni Walid, outro reduto do antigo regime, para os soldados do CNT, na última semana. Kadhafi governava a Líbia desde 1969, quando encerrou o regime monárquico do Rei Idris.
Na corrente contrária às informações das agências internacionais, o site da Al-Libya, uma televisão pró-Kadhafi, desmente "a captura ou a morte" do líder, segundo constatou a AFP. "As informações espalhadas pelos lacaios da Otan sobre a captura ou a morte do irmão dirigente Muamar Kadhafi não têm fundamento", indicou a televisão, afirmando que ele goza de "bom estado de saúde".
A tomada de Sirte resultou também na morte de Aboubakr Younès Jaber, ministro da Defesa do regime deposto, segundo noticiou a AFP. Não há informações da companhia de Kadhafi na hora da captura, nem as condições em que estaria escondido. Suspeitava-se que o coronel já tivesse fugido do país, a exemplo de sua mulher e muitos de seus filhos, que, durante os últimos meses, partiram para Argélia e Níger, países vizinhos.
Repercussão
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, um dos mais fervorosos patrocinadores da intervenção internacional na Líbia, saudou nesta quinta-feira o "desaparecimento de Muamar Kadhafi". "O desaparecimento de Muamar Kadhafi é um grande passo na luta conduzida há mais de oito meses pelo povo líbio para livrar-se do regime ditatorial e violento imposto durante mais de 40 anos", declarou o presidente francês em um comunicado, horas depois da notícia da morte do ex-dirigente líbio.
Reino Unido
O primeiro-ministro britânico David Cameron assinalou nesta quinta-feira que este é "um dia para recordar todas as vítimas" de Muamar Kadhafi, que classificou de "ditador brutal".
"Hoje é um dia para recordar todas as vítimas do coronel Kadhafi" (incluindo as que morreram no atentado de Lockerbie, Escócia, em 1988) e as inúmeras pessoas que morreram nas mãos deste brutal ditador e de seu regime", acrescentou em uma rápida coletiva em sua residência oficial de Downing Street.
ONU
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse que a notícia da morte de Muamar Kadhafi marca uma "transição histórica" para a Líbia. "Claramente, este dia marca uma transição histórica para esse país. Nos próximos dias, presenciaremos cenas de celebração, assim como de pena para aqueles que perderam tanto", ressaltou Ban na sede das Nações Unidas em Nova York.
"Vamos reconhecer imediatamente que isto é apenas o fim do princípio. O caminho pela frente para a Líbia e seu povo será difícil e cheio de desafios. Agora é o momento para que todos os líbios se unam", disse Ban. "Os combatentes de todos os grupos devem depor suas armas e se unir em paz. Este é um momento de reconstrução e de cura, para a generosidade de espírito, não de vingança", completou o chefe da ONU.
"Enquanto as autoridades de transição da Líbia preparam o caminho para as eleições e realizam muitos outros passos em direção à construção de sua nova nação, a inclusão e o pluralismo devem ser as chaves", acrescentou. "Todos os líbios devem ser capazes de reconhecer a si mesmos no governo e na liderança da nação. As grandes esperanças mantidas durante os longos dias de revolução e conflito devem se traduzir em oportunidades e justiça para todos", disse Ban.
Líbia: da guerra entre Kadafi e rebeldes à batalha por Trípoli
Motivados pelos protestos que derrubaram os longevos presidentes da Tunísia e do Egito, os líbios começaram a sair às ruas das principais cidades do país em fevereiro para contestar o coronel Muammar Kadhafi, no comando desde a revolução de 1969. Rapidamente, no entanto, os protestos evoluíram para uma guerra civil que cindiu a Líbia em batalhas pelo controle de cidades estratégicas de leste a oeste.
A violência dos confrontos gerou reação do Conselho de Segurança da ONU, que, após uma série de medidas simbólicas, aprovou uma polêmica intervenção internacional, atualmente liderada pela Otan, em nome da proteção dos civis. No dia 20 de agosto, após quase sete meses de combates, bombardeios, avanços e recuos, os rebeldes iniciaram a tomada de Trípoli, colocando Kadhafi, seu governo e sua era em xeque. No dia 23 de agosto, os rebeldes invadiram e tomaram o complexo de Bab al-Aziziya, em que acreditava-se que Kadafi e seus filhos estariam se refugiando, mas não encontraram sinais de seu paradeiro. De acordo com o CNT, mais de 20 mil pessoas morreram desde o início da insurreição.

ISTOÉ - Independente


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Todos os tamanhos | Call of the Raven (formerly Nature's Special Effects) | Flickr – Compartilhamento de fotos!

Todos os tamanhos | Call of the Raven (formerly Nature's Special Effects) | Flickr – Compartilhamento de fotos!
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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Real-time Earth and Moon Phase | Albino Blacksheep

Real-time Earth and Moon Phase | Albino Blacksheep
Postado por Unknown às segunda-feira, outubro 31, 2011
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LÍNGUA PORTUGUESA: GRANDES AUTORES DA MÚSICA BRASILEIRA:“Sabiá”.“Pra ...

LÍNGUA PORTUGUESA: GRANDES AUTORES DA MÚSICA BRASILEIRA:“Sabiá”.“Pra ...: CHICO BUARQUE DE HOLANDA E O GOLPE MILITAR.





No término da Segunda Guerra Mundial, o gover­no getulista chega ao ...
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FUVESTE

Saiba mais sobre o vestibular da Fuvest de 2012
06/08/2011 - 17:53

Robson R. de Araujo - ( robcardo@ig.com.br )
- Vestibulares

Foto de exibição
A Fuvest divulgou em seu site oficial as informações referentes ao vestibular 2012, cuja primeira fase será no dia 27 de novembro de 2011 e cuja segunda fase será nos dia 8, 9 e 10 de janeiro de 2011.
A inscrição no Concurso Vestibular FUVEST 2012 deverá ser feita no período de 26/08 a 09/09/2011 e terá uma taxa de inscrição no valor de R$ 120,00.
Para saber mais, consulte o link abaixo.

http://www.fuvest.br/index.htmlhttp://www.fuvest.br/index.html
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domingo, 30 de outubro de 2011

REFLEXÃO

Oração ao Amanhecer


Senhor, no silêncio deste dia que amanhece, venho Pedir-te a paz, a sabedoria, à força.

Quero olhar o mundo com olhos cheios de amor, ser paciente, compreensivo, manso e prudente, quero ver além das aparências de teus filhos, como tu mesmo os vês, e assim... não ver senão o bem de cada um.

Cerra meus ouvidos a toda calúnia, guarda minha língua de toda maldade. Que só de bênçãos encha meu Espírito.

Que eu seja tão bondoso e alegre, que todos quando se achegarem a mim sintam tua presença.

Reveste-me de tua beleza, Senhor e que no decurso deste dia, eu te revele a todos.
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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

ELE É CONTIGO Thales Roberto

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LÍNGUA PORTUGUESA: ANÁLISE DE POEMAS :VINICIUS DE MORAES;Carlos Drum...

LÍNGUA PORTUGUESA: ANÁLISE DE POEMAS :VINICIUS DE MORAES;Carlos Drum...: POESIA

A poesia, ou gênero lírico, ou lírica é uma das sete artes tradicionais, pela qual a linguagem humana é u...
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LÍNGUA PORTUGUESA: O que são células-tronco, e porque são importantes...

LÍNGUA PORTUGUESA: O que são células-tronco, e porque são importantes...: Células-tronco I. O que são células-tronco, e porque são importantes? Células-t...
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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Escrita Pelo Dedo de Deus | Thalles Roberto | Minhas Canções

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LÍNGUA PORTUGUESA: RESULTADO OFICIAL DO ENEM 2011

LÍNGUA PORTUGUESA: RESULTADO OFICIAL DO ENEM 2011: Sábado, dia 22/10/2011 Domingo, dia 23/10/2011 ...

A epidemia da liberdade - Parte 1

Como um saudável vírus, protestos contra ditaduras espalham-se pelo mundo árabe, causando transformações em uma região marcada pela repressão, a pobreza e a brutalidade

Claudio Dantas Sequeira e Luiza Villaméa
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REVOLTA
Em Sanaa, a capital do Iêmen, populares protestam contra
o governo e exigem a saída do presidente Abdullah Saleh
 O coronel líbio Muamar Kadafi tornou-se o símbolo de uma geração de déspotas que, agarrados ao poder e alheios às necessidades de seus cidadãos, transformaram o Oriente Médio e o norte da África em uma das regiões mais autoritárias e desiguais do planeta. Em quatro décadas de reinado brutal, Kadafi, que se autoproclamou o “rei dos reis”, conseguiu reunir em torno de si todos os estereótipos de um ditador extravagante, sanguinário e opressor. Mais preocupados com as vastas reservas de petróleo e gás natural do país, ao longo das últimas décadas, os líderes ocidentais preferiam ver o ditador líbio apenas como uma espécie de déspota excêntrico. Suas enfermeiras ucranianas, suas roupas coloridas ou mesmo a insistente obsessão em montar tendas luxuosas onde quer que fosse serviram de combustível para conversas animadas no pragmático mundo da diplomacia internacional. Nos últimos anos, Kadafi chegou a estabelecer relações para lá de cordiais com primeiros-ministros ou presidentes defensores da democracia, como o britânico Tony Blair ou mesmo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Na última semana, no entanto, as imagens de corpos humanos destroçados por armas de grosso calibre, os relatos de ataques aéreos contra manifestantes desarmados e o desespero de milhares de estrangeiros em fugir do caos que tomou conta da Líbia fizeram o mundo recordar, sobressaltado, que Kadafi não passa de um ditador sanguinário, considerado um louco psicopata até mesmo por seus pares. Nesses últimos dias, ele não mediu esforços para tentar sobreviver à contaminação da onda libertária que vem tomando conta do norte da África e do Oriente Médio. Estima-se que até sexta-feira seus mercenários e soldados ainda leais ao seu comando tenham matado ao menos duas mil pessoas. Como um vírus que se espalha pelo ar, o desejo de melhor qualidade de vida, de libertar-se de regimes opressivos e cruéis e, pelo menos um pouco mais de democracia está transformando a região de forma absolutamente inédita. Depois da Tunísia e do Egito, restam poucas dúvidas de que a Líbia será o próximo país a sucumbir a essa saudável epidemia. A queda de Kadafi, o ditador mais longevo e cruel da região, será emblemática e reforçará ainda mais uma certeza que parece dominar o mundo árabe: a de que não há antídoto contra os desejos de um povo cansado da opressão e da pobreza.
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COVARDIA
A artilharia pesada deixa um rastro de destruição na Líbia,
onde militares desertores doaram seus uniformes para a população
As consequências dessa contaminação em massa são absolutamente imprevisíveis. Estados Unidos e Europa estão agora debruçados na análise das consequências geopolíticas e econômicas dessas revoltas no mundo árabe. Afinal, o fornecimento de petróleo e gás tem sido garantido ao longo dos anos por relações clientelistas que incentivaram a manutenção de ditaduras. Agora, ninguém sabe como serão as novas relações com o Ocidente, se a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) manterá sua formação e política de cartel ou mesmo se teocracias ao estilo iraniano vão ocupar o vácuo de poder criado com a queda dos ditadores. Na quinta-feira 24, os opositores de Kadafi, por exemplo, tomaram importantes terminais petrolíferos situados a leste da capital Trípoli e o governo anunciou a paralisação de parte da produção, o que levou o valor do barril a tocar a barreira dos US$ 120. Na sexta-feira 25 mais da metade da produção de petróleo e gás líbio já havia sido paralisada. “As primeiras consequências já podem ser sentidas. O preço da energia está subindo, o que terá impacto adicional nos custos de transportes e, consequentemente no preço das commodities”, disse à ISTOÉ o economista tunisiano Saïd Kechida. Outra preocupação é com o êxodo de migrantes desses países para a União Europeia. Estima-se em 500 mil o total de pessoas que poderiam bater à porta dos europeus, num momento em que a recessão e medidas antipopulares alimentam protestos como os vistos em Atenas há poucos dias.
A única certeza por enquanto é de que a Líbia não será o último país a ser contaminado de forma avassaladora por essa epidemia de liberdade. Argélia e Iêmen caminham para uma situação-limite como a vista no país de Kadafi. No Bahrein – onde a primeira corrida da temporada de Fórmula 1 já foi cancelada –, após a repressão violenta de protestos pacíficos, o rei Hamad bin Isa recuou e tenta negociar com a oposição, mas poucos acreditam que as pressões para sua queda irão arrefecer nos próximos dias. O vírus libertário já começa a mostrar seus primeiros sintomas também no Marrocos, na Mauritânia e acredita-se que ele possa tomar conta até mesmo do Irã. Na tentativa de se vacinar, o governo da Arábia Saudita anunciou um pacote de US$ 35 bilhões em investimentos sociais, liberação de financiamento para a compra da casa própria sem juros e aumento de 15% a todos os funcionários públicos. “Os árabes perceberam que podiam sair às ruas. A revolta da Tunísia mostrou que era possível derrubar o regime e o Egito confirmou essa tese. A queda de Kadafi é questão de dias e será emblemática para que outros sigam esse caminho”, diz à ISTOÉ o cientista político iraniano Meir Javedanfar.
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FORA
Revoltados com o ataque a civis,
líbios exigem a saída de Muamar Kadafi
 Mais do que a língua, a religião ou o fato de estarem flutuando sobre as maiores reservas de petróleo do mundo, o que vem unindo os povos árabes neste início de 2011 é a busca por melhores condições de vida. Democracia nunca foi um valor exatamente prezado nessa região do mundo e na história recente não há o mais remoto registro de governos pautados pela liberdade de expressão, seja ela de ordem pessoal, seja de ordem política. O catalisador das revoltas foi muito mais a dissonância entre uma situação econômica decadente e a ostentação exacerbada de pequenas elites políticas ligadas aos ditadores. Soma-se a isso a corrupção endêmica que assola esses países aliada a uma repressão feroz e descomensurada a qualquer tipo de oposição. Confrontados com a escassez de trabalho em seus próprios países e a constante elevação dos preços dos alimentos, os árabes simplesmente foram às ruas pedir uma vida melhor. Tudo começou no dia 17 de dezembro, quando o vendedor de rua tunisiano Mohamed Bouazizi ateou fogo em si mesmo depois que a polícia confiscou as frutas e vegetais que vendia nas ruas de Túnis. A autoimolação de Bouazizi não teve, ao menos diretamente, nenhum estofo ideológico. Foi apenas um grito desesperado contra as dificuldades de se ter uma vida digna.
Bouazizi tornou-se um mártir e símbolo do sofrimento dos milhões de dsempregados tunisianos. Rapidamente a revolta ganhou corpo, facilitada pelas novas tecnologias, reverberando pelas emissoras de tevê e angariando cada vez mais apoio entre outros grupos, como sindicatos e intelectuais. Da Tunísia, os gritos de liberdade se alastram com uma rapidez impressionante pelos outros países da região. Hoje, são famílias inteiras, com crianças a tiracolo, empunhando bandeiras e gritando slogans por melhores condições de trabalho e direitos sociais básicos. Foi assim no Egito e está sendo assim na Líbia. Movimento semelhante no último século só foi visto nas ex-repúblicas soviéticas na década de 1990. “As sociedades árabes estavam a ponto de explodir há anos. Que a faísca tenha saltado na Tunísia e o fogo tenha se espalhado pelo Egito foi uma coisa do acaso”, afirma Paul Salem, diretor do Centro Carnegie para o Oriente Médio, com sede em Beirute.
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APOIO
Contrários ao ataque a civis, militares se
unem à população contra Kadafi
As dificuldades econômicas, as injustiças sociais e a concentração de riqueza não são os únicos fatores para justificar um movimento tão sincronizado no mundo árabe. Ao contrário de outras regiões do mundo controladas por déspotas e vivendo na iniquidade extrema, o norte da África e o Oriente Médio atingiram um grau de desenvolvimento relativo após o início maciço da exploração do petróleo, a partir da segunda metade do século XX. Os bilhões de dólares que permitiram que Kadafi, por exemplo, tenha participação acionária em empresas como a Fiat e o jornal inglês “Financial Times” também foram usados para construir uma infra-estrutura aceitável, produzir uma classe média intelectualizada e uma pequena burguesia nascida do comércio e dos serviços com as potências ocidentais que dependem diretamente das reservas naturais desses países. Assim, por mais injusta que seja a distribuição de renda, não há miséria generalizada, como em algumas regiões da África Sub-saariana, onde ditadores sanguinários como Robert Mugabe, no Zimbábue, continuam a governar seus países como se esses fossem suas propriedades particulares. Ainda é incerto se o movimento pode se espalhar para outras regiões do mundo com regimes semelhantes, como a China, a Coreia do Norte ou Cuba. Mas o certo é que os governantes desses países estão atentos a qualquer indício de revolta.
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A epidemia da liberdade - Parte 2

Como um saudável vírus, protestos contra ditaduras espalham-se pelo mundo árabe, causando transformações em uma região marcada pela repressão, a pobreza e a brutalidade

Claudio Dantas Sequeira e Luiza Villaméa

 O mais notável nas revoluções árabes é que elas são movimentos genuinamente populares. Em nenhum dos países assolados até agora pela onda libertária surgiu uma oposição coordenada, uma liderança clara. “Liberdade, trabalho e dignidade nacional são as palavras de ordem nos protestos. Isso mostra que não se trata apenas de uma questão de democracia, mas de justiça social”, afirmou à ISTOÉ o economista tunisiano Saïd Kechida. “Na América Latina também há pobreza e alguns países têm democracias frágeis, mas você não vê revolta porque as pessoas não têm medo de expressar suas ideias sob o risco de serem presas ou mortas”, concorda o analista iraniano Meir Javedanfar. Enquanto a população anseia por uma vida melhor, os déspotas já vinham ensaiando uma sucessão geracional. No Egito, Hosni Mubarak se preparava para passar o poder ao filho Gamal, enquanto na Líbia os filhos de Kadafi travavam uma disputa para suceder o pai. Marrocos e Síria, que fizeram essa transição em 1999 e 2000, respectivamente, parecem ter agora mais margem de manobra para reagir às pressões populares. Mas não estão livres de pressões. Porém, isso não significa muita coisa. “Nenhum país árabe está ao abrigo dos movimentos de protesto, com suas reivindicações. Na verdade, o povo se sente lesado diante de poderes absolutos e da falta de liberdades mínimas”, avalia Riad Wahwaji, do Instituto de Análises Militares do Oriente Médio e do Golfo (Inegma).

Mas a derrubada desses regimes ditatoriais por si só não resolve o problema. O vácuo deixado por líderes que estão há tanto tempo no poder não é fácil de ser preenchido, já que a oposição também está dispersa, isso quando ainda existe depois de décadas de repressão. É grande, aliás, a chance de que as elites associadas aos antigos ditadores permaneçam no controle do Estado, como é possível perceber nos processos de transição na Tunísia e no Egito. Para o analista egípcio, Amr Hamzawy, “a renúncia de ditadores como Mubarak e Ben Ali é apenas o ‘primeiro passo’ para o sucesso da revolução, que deve ser sucedido por uma reforma estrutural que pavimente o caminho para a democracia”. Uma coisa é certa: os árabes estão se acostumando com algo novo, e ainda terão que aprender a conviver com novas liberdades e lutar contra o veneno das religiões.

Certo também é que os interesses americanos e europeus em petróleo e gás permanecerão inalterados, dada a sua dependência, seja qual for o regime. Mas o grau de imprevisibilidade agora é altíssimo. Se as ditaduras atuais pecaram pela abertura dos mercados ao capital e pela corrupção, não é difícil imaginar que ideários nacionalistas ressurjam com força. Uma unidade regional, no entanto, dependerá do alcance da revolução e a ideia de um pan-arabismo idealizado pelo antecessor de Mubarak no Egito, Gamal Nasser, não parece fazer a cabeça da nova geração. “Acho que será mais uma questão de encontrar um caminho pragmático e equilibrado para lidar com os interesses nacionais ao patrocinar os interesses-chaves do mundo árabe”, avalia o tunisiano Saïd Kechida. Daí a preocupação no governo de Israel, que teme o isolamento com a eventual vitória de forças políticas muçulmanas em futuras eleições. Tel-Aviv tinha no governo de Hosni Mubarak seu grande aliado na região. “A revolução no Egito destrói a tranquilidade estratégica de Israel no Oriente Médio”, afirma Itamar Eichner. No sentido inverso, o Irã de Ahmadinejad poderá se beneficiar dessa nova conjuntura. “Os ex-amigos dos Estados Unidos e de Israel podem virar amigos do Irã, a menos que o espírito revolucionário ponha em xeque a república islâmica”, diz o analista iraniano Meir Javedanfar.

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RECUO
Após violenta repressão, governo
do Barhein liberta presos políticos

Até agora as grandes potências ocidentais estão acompanhando de longe os acontecimentos na região. Por mais que os ditadores tentem fazer crer que os levantes foram orquestrados por forças externas, são poucos os indícios de uma ação direta das agências de inteligência dos Estados Unidos ou de países europeus no fomento às revoltas. Na verdade, a explosão popular no norte da África e no Oriente Médio parece ter pego de surpresa o mundo ocidental. Só na sexta-feira 25, Estados Unidos e União Europeia deram sinais de que pretendiam abandonar a retórica e partir para ações concretas na tentativa de minimizar o banho de sangue que vem manchando as ruas das principais cidades líbias. Com boa parte dos seus cidadãos já evacuados do caos que toma conta do país, Estados Unidos e Inglaterra começaram a considerar a possibilidade de criar uma zona de exclusão aérea na Líbia para impedir novos ataques com aviões militares contra cidadãos desarmados e tentar conter a entrada de milhares de mercenários de países vizinhos contratados por Kadafi.

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FUGA
Milhares de estrangeiros tentam desesperadamente deixar a Líbia

Assim como a condescendência ocidental com os abusos de ditadores como Kadafi foi longa demais, a demora por ações concretas contra o massacre do povo líbio parece também ter sido demasiada. Na tarde da sexta-feira a Líbia já se encontrava praticamente em estado de sangrenta guerra civil. Sem controle de uma vasta porção oriental do país e perdendo espaço no oeste de Trípoli, Kadafi parecia não mostrar nenhum tipo de limite para manter o controle de sua capital. Com mercenários trazidos dos vizinhos Chad, Sudão e Níger, instalou um regime de terror em Trípoli. Quem saísse às ruas era morto pelos milicianos leais ao ditador. Na sexta-feira, logo após as orações, manifestantes tentaram reunir-se na entrada das principais mesquitas da cidade, mas foram brutalmente atacados. O mesmo aconteceu nos dias anteriores em cidades próximas à capital, quando novos ataques aéreos foram registrados. Enquanto isso, parte das Forças Armadas se juntou ao povo e começava a armar populares para tentar tomar a capital no fim de semana. Poucos duvidam que Kadafi sucumbirá, mas dificilmente isso ocorrerá sem a morte de milhares de pessoas. Assim como o ditador se transformou num símbolo da opressão dos líderes árabes a seu povo, o banho de sangue que marcará sua queda será também um símbolo da reticência da comunidade internacional em agir contra déspotas que não se importam em perpetrar crimes contra a humanidade para manter a todo custo o poder.

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Colaboraram: Bruna Cavalcanti e Rafael Teixeira
http://www.istoe.com.br/reportagens/


A EDUCAÇÃO AMBIENTAL E A QUESTÃO CONCEITUALNeste trabalho apresentamos uma sistematização a respeito da trajetória conceitual da Educação Ambiental procurando demonstrar os vários sentidos atribuídos no decorrer do debate, explicitando suas relações com as mentalidades e o pensamento numa perspectiva histórica.


Introdução

 

O ser humano, historicamente, em função de sua sobrevivência precisou transferir matéria e energia do ambiente natural para a sua vida diária. Entretanto, o acelerado processo de sua ação devastadora em relação a estes hábitos, vem suscitando questionamentos uma vez que coloca em risco o futuro do planeta e de sua própria espécie. A esse respeito, vale registrar o alerta da Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente da ONU (1992):

Muitos dos atuais esforços para manter o progresso humano, para atender as necessidades humanas, e para realizar as ambições humanas são simplesmente insustentáveis - tanto nas nações ricas como nas pobres. Elas retiram demais, e a um ritmo acelerado demais, de uma conta de recursos ambientais já a descoberto, e no futuro não poderão esperar outra coisa que não a insolvência dessa conta.
As discussões por ocasião dos quinhentos anos de Brasil, remetem ao debate de que entre os ganhos há também conseqüências, provenientes deste processo. Uma delas é o modelo de desenvolvimento econômico baseado na monocultura agrícola com a exploração até o esgotamento dos recursos naturais.
Entretanto um longo caminho foi percorrido até chegar a essa mudança de mentalidade, ou seja, a gênese da preocupação ecológica conforme aponta Thomas Keith - pensador inglês, professor da Universidade de Oxford, em seu livro O mundo natural: mudanças de atitude em relação às plantas e aos animais, (1988) como discutiremos mais adiante.
Em função desse problema identificado como crise ambiental decorre a inserção da Educação Ambiental percebida como uma das importantes estratégias na construção de uma nova mentalidade e um novo modelo de desenvolvimento com utilização sustentada dos recursos naturais, levando em conta no seu processo à concepção de crescimento com equidade social e equilíbrio ecológico.
É possível observar que a educação está sendo chamada a desempenhar papéis paradoxais, uma vez que ora é interpretada como agência portadora dos valores da classe dominante no sentido de ajustar o indivíduo à sociedade, por outro lado, deve também instrumentá-lo para criticar esta mesma sociedade.
Daí vê-se claramente que a ação educativa tende a operar concomitantemente em dois níveis: em nível individual, na medida em que orienta o uso  do meio e em nível societário, criando uma consciência crítica, capaz de lutar pela racionalização na utilização dos recursos naturais, do meio como um todo e, sobretudo, de apontar as distorções dos sistemas em relação ao ambiente.
 As preocupações com a Educação Ambiental para a maioria dos autores mencionados neste estudo datam da década de 1970. Desde então seu conceito tem evoluído sempre vinculado ao do Meio Ambiente. A esse respeito, uma das concepções adotadas, apresenta o entendimento de que, como a Educação Ambiental tem sido praticada a partir da compreensão que se tem do meio ambiente, esse processo pode acontecer de duas maneiras: através do conceito científico, cujo entendimento é universal explicitando o consenso acerca um determinado conhecimento para a comunidade científica ou por meio das representações sociais, ou seja, a forma como os conceitos científicos são percebidos e internalizados pelos indivíduos no seu cotidiano. (REIGOTA, 1994).
O autor após relacionar vários conceitos de Meio Ambiente, avalia a precariedade destes, uma vez que não apontam para um consenso, o que o leva a optar pelas representações sociais, embora chegue a definir o meio ambiente como:
O lugar determinado, onde os elementos naturais e sociais estão em relações dinâmicas e em interação. Estas relações implicam processos de criação cultural e tecnológica e processos históricos e sociais de transformação do meio natural e construído.             
                                                 (REIGOTA, 1994, p. 14).
Outro conceito de Meio Ambiente, ao nosso ver explicativo e abrangente é o do Guia do Meio Ambiente que afirma:
Os seres vivos, em geral, não subsistem sem uma série de condições e substâncias que proporcionam sua sobrevivência e seu desenvolvimento. Tudo que cerca o ser vivo, que o influencia e que é indispensável à sua sustentação constitui o meio ambiente. Estas condições incluem o solo, o clima, os recursos hídricos, o ar, os nutrientes e os outros organismos. Em 1975, na Conferência Internacional sobre Educação Ambiental em Tibilísi, Geórgia, o meio ambiente foi definido não só como meio físico e biológico, mas também como meio sócio-cultural e sua relação com os modelos de desenvolvimento adotados pelo homem.                  
                                                    (ROCHA, 1992, p. 84).
  
As relações entre Meio Ambiente e Educação Ambiental perduram até nos estudos mais atuais. Os antecedentes históricos da Educação Ambiental dão conta de que a chamada crise ambiental desencadeou o processo de ecologização na sociedade, ampliando um universo antes restrito aos apreciadores da natureza.
A idéia romântica que alimenta a possibilidade da existência de práticas voltadas ao que atualmente entendemos como Educação Ambiental nas sociedades pré-capitalistas, como a compreensão de que as pessoas mantinham uma relação mais harmoniosa com a natureza, é veemente combatida por THOMAS (1988), que apresenta questionamentos instigantes do tipo: Como foi vivida a natureza nos trezentos anos que inauguram a modernidade? Nessa reflexão, ele elabora os argumentos necessários que afastam a hipótese de uma relação harmoniosa entre ser humano e natureza precisamente no período anterior à Revolução Industrial. Para ele, a conscientização vem paradoxalmente com a destruição, aspecto central de seu trabalho que analisa como a humanidade passa do estágio da violência à natureza, pela simpatia e proteção, traduzidos no fragmento:
Há apenas poucos séculos atrás, a mera idéia de resistir à agricultura, ao invés de estimulá-la, pareceria ininteligível. Como teria progredido a civilização sem a limpeza das florestas, o cultivo do solo e a conversão da paisagem agreste em terra colonizada pelo homem? Os reis e grandes proprietários podiam reservar florestas e parques para caça e extração de madeira, mas na Inglaterra Tudor a preservação artificial de cumes incultos teria parecido tão absurda como a criação de santuários para pássaros e animais selvagens que não podiam ser comidos ou caçados. A tarefa do homem, nas palavras do Gênesis (I, 28), era “encher a terra e submetê-la": derrubar matas, lavrar o solo, eliminar predadores, matar insetos nocivos, arrancar fetos, drenar pântanos. A agricultura estava para a terra como o cozimento para a carne crua. Convertia natureza em cultura. Terra não cultivada significava homens incultos.
                                                   (THOMAS, 1988, p. 17)
Nesse debate, é importante ressaltar os estudos que demonstram uma postura mais adequada nas relações do ser humano com a natureza, possivelmente não da maioria urbanizada, mas das populações tradicionais: E quando os ingleses seicentistas mudaram-se para Massachusetts, parte de sua argumentação em defesa da ocupação dos territórios indígenas foi que aqueles que por si mesmos não submetiam e cultivavam a terra não tinham o direito de impedir que outros o fizessem (THOMAS, 1988, p. 17).
Outros estudos privilegiam investigações neste sentido quando buscam as prováveis razões – construídas principalmente nos relatos dos viajantes europeus por ocasião de suas incursões pela Amazônia - de se atribuir aos considerados nativos, primitivos, selvagens e atualmente classificados como Povos da Floresta, particularmente o caboclo amazônida o adjetivo de preguiçoso (GONDIM, 1994).
A idéia da sustentabilidade na concepção e prática das populações tradicionais pode ser compreendida se percebermos o tempo em que estes vêm se relacionando com a natureza e a forma como desenvolvem esta relação. Sem compreender qual é a lógica que opera no seu meio, corremos o risco de produzir interpretações estereotipadas, semelhantes àquelas presentes nos relatos fantásticos dos cronistas viajantes e também na literatura brasileira.
O homem e a mulher da Amazônia são apresentados de uma forma extremamente preconceituosa – pessoas acomodadas, preguiçosas, inconstantes, despreocupadas, desleixadas, etc, características ocasionadas, no dizer de LOUREIRO (1995) pelo determinismo climático e pelas teorias raciais; portanto nesta visão discriminada as populações tradicionais são consideradas incapazes de assimilar os padrões da modernidade.
E como a temática ambiental disputa um espaço no currículo escolar? Inicialmente, os sistemas de ensino incorporaram em seus programas, objetivos e conteúdos, relacionados ao Meio Ambiente considerando apenas os aspectos biológicos e geográficos, não levando em conta a contribuição das ciências sociais na perspectiva e compreensão do conceito de ecossistema (DIAS, 1993).
O termo Educação Ambiental ou environmental education, foi lançado em 1965, na Inglaterra, numa Conferência de Educação que aconteceu na Universidade de Keele, mas já existia a expressão "estudos ambientais" no vocabulário dos professores da Grã-Bretanha (BOTELHO, 1998).
Em 1968, em Leicester - Grã-Bretanha, foi recomendado a fundação da Sociedade para a Educação Ambiental. A Educação Ambiental foi definida como um programa de educação que deveria objetivar a formação de cidadãos sob cujos conhecimentos acerca do ambiente biofísico e problemas associados, pudessem alertá-los e habilitá-los a resolver.
Para DIAS (1994), a Educação Ambiental representa um processo no qual deveria ocorrer num desenvolvimento progressivo de um senso de preocupação com o Meio Ambiente baseado em um completo e sensível entendimento das relações do ser humano com o Meio Ambiente.
Na Conferência de Tbilisi, Geórgia, em 1977, a Educação Ambiental foi definida como uma dimensão dada ao conteúdo e à prática de educação orientada para a resolução dos problemas concretos do Meio Ambiente através de enfoques interdisciplinares e de uma participação ativa e responsável, de cada indivíduo e da coletividade, definição adotada pelo Brasil e a maioria dos países.
Neste contexto, é introduzido o caráter interdisciplinar como estratégia para se alcançar os objetivos da Educação Ambiental conforme a Recomendação nº 1, letra "b":
O resultado de uma reorientação e articulação de diversas disciplinas e experiências educativas que facilitam a percepção integrada do meio ambiente tornando possível uma ação mais racional e capaz de responder às necessidades sociais (DIAS, 1994).
Para o Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, no Brasil, em seus documentos, a Educação Ambiental é um processo de formação e informação, orientado para o desenvolvimento da consciência crítica sob as questões ambientais e de atividades que levem a participação das comunidades na presença do equilíbrio ambiental (DIAS, 1994).
Em 1988 e 1989 no Programa Nossa Natureza, do Ministério do Meio Ambiente, a Educação Ambiental é apresentada como:
O conjunto de ações educativas voltadas para a compreensão da dinâmica dos ecossistemas, considerando os efeitos da relação do homem com o meio, a determinação social, a evolução histórica dessa relação.
                                                        (DIAS, 1994, p. 23)
Segundo AB'SABER (1996, p. 47), a Educação Ambiental é o conhecimento da estrutura, da composição e da funcionalidade da natureza, das interferências que o homem produziu sobre esta estrutura, esta composição e esta funcionalidade
Já o entendimento de GUIMARÃES (2000, p. 31) sobre a definição da Educação Ambiental é no sentido de que esta aponta para as transformações da sociedade em direção a novos paradigmas de justiça social e qualidade ambiental.
REIGOTA (1999), referenda o conceito adotado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura - UNESCO, de 1975, divulgado na Carta de Belgrado, Iugoslávia, resultado do encontro nesta localidade, que antecipava a necessidade de se avançar mais, onde explicitava que:
... devem ser lançadas bases para um programa mundial de educação ambiental que possa tornar possível o desenvolvimento de novos conhecimentos e habilidades, valores e atitudes, visando a melhoria da qualidade ambiental  e, efetivamente, a  elevação da qualidade de vida para as gerações futuras.
                                                     (REIGOTA, 1994, 18).
 No Brasil, a Lei nº 9795/99, que dispõe sobre a Educação Ambiental e institui a Política Nacional de Educação Ambiental, estabelece o conceito de Educação Ambiental a partir dos processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial a sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade (BRASIL, Diário Oficial da União, 28 de abril de 1999).
Embora existam vários conceitos de Educação Ambiental, percebemos que há mais pontos comuns que divergentes, considerando todos aqueles que tomamos conhecimento tanto em nosso cotidiano na escola, como no exercício da pesquisa que ora se realiza.
Há autores que, como PEDRINI (1999) avaliam que a Educação Ambiental não tem clareza conceitual uma vez que não dispõe de objetivos, métodos de ação e avaliação mais definidos, questões observadas nas várias práticas ambientais consideradas equivocadas ou ainda em função da utilização de livros didáticos com orientações inconsistentes, onde o ser humano é visto como elemento separado da natureza, numa visão ingênua que não leva em conta os aspectos políticos, culturais e econômicos, outros afirmam que os conceitos referentes à Educação Ambiental apresentam uma cisão epistemológica: a científica, atendo-se a uma abordagem naturalista, e a cultural, limitando-se a uma abordagem individualista (PENTEADO, 1997, p. 27)
O documento elaborado pela Secretaria de Estado da Educação do Estado de Rondônia – SEDUC, Proposta de Educação Ambiental para o Sistema Público de Rondônia (1995), apresenta uma previsão de atividades a serem desenvolvidas na gestão do governo Raupp relativas a Educação Ambiental, assinalando que:
A Educação Ambiental se concebe como um processo permanente onde indivíduos tomam consciência de seu meio e adquirem os conhecimentos, os valores, as competências, a experiência e também a capacidade de fazê-los atuar, individual e coletivamente para resolver os problemas atuais e futuros do meio ambiente.
 
Ao nosso ver, a Educação Ambiental enquanto conhecimento sistematizado encontra-se em franco processo de construção de suas bases teóricas e conceituais uma vez que reflete o que acumulamos e aprendemos de forma muitas vezes não-linear e contraditória. Essas aprendizagens que avaliamos como insuficientes, evidenciam a necessidade de avançarmos cada vez mais no sentido de aproximar nossas reflexões a práticas e atitudes mais consistentes e efetivamente emancipadoras, bem como aos desejos de mudanças que alimentam nossa capacidade de responder aos desafios postos.
É importante levar em conta também aspectos processuais, que os tempos de aprendizagem de temáticas como essa não operam com a tradicional lógica sustentada nos eixos repetição e memorização, a mobilização da compreensão aliada à pedagogia do exemplo pode apontar possíveis rumos neste percurso. A Educação Ambiental - do ponto de vista histórico, vem sendo pensada e vivenciada há pouco tempo, sendo assim, entendemos e identificamos este quadro como Educação Ambiental: conceito em construção, que se viabiliza no âmbito da caminhada das lutas protagonizadas pelos movimentos sociais, problematizando a parte que lhe cabe: a produção de uma práxis educativa ambiental radicalmente transformadora.
 
Referências Bibliográficas
 
AB'SÁBER, A. N. Amazônia: do discurso à práxis.  São Paulo: EDUSP, 1996.
 
BOTELHO, José Maria Leite.  A educação ambiental na formação do professor para o ensino fundamental em Porto Velho - RO. (Dissertação de Mestrado), UFRJ, 1998.
 
GRÜN, Mauro. Ética e educação Ambiental: a conexão necessária.  Campinas-SP: Papirus, 1996.
 
____________ Educação Ambiental: no consenso um embate? Campinas-SP: Papirus, 2000.
 
GUIMARÃES, Mauro . A Dimensão Ambiental na Educação. Campinas, São Paulo:  Papirus, 1995 - Coleção Magistério: Formação e trabalho pedagógico.
 
KEITH, Thomas. O homem e o mundo natural. São Paulo: Companhia das letras, 1988.

 
PEDRINNI, Alexandre de Gusmão (org.). Educação Ambiental: reflexões e práticas contemporâneas. Petrópolis: Vozes, 1997.

 
PENTEADO, Heloísa Dupas.  Meio Ambiente e Formação de Professores. São Paulo: Cortez, 1994.
 
REIGOTA, Marcos. O que é Educação Ambiental. São Paulo: Brasiliense, 1998.
________________ . A Floresta e a Escola: por uma educação ambiental       
pós-moderna. São Paulo: Cortez,1999.
 
ROCHA, Antonio J.A. Guia do Meio Ambiente: coletânea de temas. Brasília: Tablóide, 1992.
 
SEVERINO, Antônio Joaquim.  Metodologia do Trabalho Cientifico.  São Paulo: Cortez, 2000.
 
BRASIL-MMA/MEC. Conferência Nacional de Educação Ambiental: Carta de Brasília, Distrito Federal: 1997.
 
BRASIL, MEC. A implantação da educação ambiental no Brasil. Brasília-DF: 1998.
 
BRASIL, MMA. Educação Ambiental: as grandes orientações da Conferência de Tbilisi. Brasília: IBAMA, 1997.
 
RONDÔNIA, SEDUC. SEPLAN. Proposta de Educação Ambiental para o Sistema Público de Rondônia. Porto Velho: 1995.
 
RONDÔNIA, SEDUC. SEPLAN. Plano Global de Capacitação em Educação Ambiental. Porto Velho: 1995.
 
RONDÔNIA.SEPLAN.SEDAM.PNUD.PLANAFLORO. Educação Ambiental: As Lições do PLANAFLORO. s. ed.  Porto Velho: 1998.
 
COMISSÃO MUNDIAL SOBRE O MEIO AMBIENTE DA ONU. 1992.
 
BRASIL, Constituição Federal, 1988. Diário Oficial da República Federativa da União.  Brasília, 5 de outubro. Seção I.
 
BRASIL, Lei 9394, de 20.12.96, Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, in Diário Oficial da União, nº 248, 1996.
 
BRASIL, Lei nº 9795 de 27.04.99. Política Nacional de Educação Ambiental. D.O. U. 28. 04.99.
 
DIAS, Genebaldo Freire. Educação  Ambiental: princípios e práticas. São Paulo, Global, 1994.
 
___________________ . Os quinze anos da Educação ambiental no Brasil: um depoimento. Em Aberto, MEC, Brasília, v. 10, nº 49, jan./mar. 1991.




[1] Mestra em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente. Psicopedagoga e Professora da Universidade Federal de Rondônia – Campus de Ji-Paraná em Rondônia – Brasil. shiva@enter-net.com.br



Postado por Unknown às quarta-feira, outubro 26, 2011
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